‘O tumor virou um cisto’, diz caminhoneira curada de câncer de mama após oração

Com seu caminhão cor de rosa, Márcia Regina conscientiza sobre câncer de mama, doença que conheceu de perto.

Fonte: Guiame, com informações do Campo Grande NewsAtualizado: quarta-feira, 21 de outubro de 2020 às 13:02
Por amor, casal Márcia e Juliano rodam o Brasil com o caminhão rosa. (Foto: Reprodução / Campo Grande News)
Por amor, casal Márcia e Juliano rodam o Brasil com o caminhão rosa. (Foto: Reprodução / Campo Grande News)

Foi dirigindo pelas estradas desse Brasil que Juliano Rocha Andrade encontrou sua alma gêmea: a gaúcha Márcia Regina Tavares da Silva. Assim como Juliano, ela também rodava com seu caminhão em busca de um destino para "fincar os pés". Agora, o casal divide o volante dentro do caminhão cor de rosa que chama de casa.

O modelo DAF pintado de cor tão incomum para um caminhão agora leva o mote do ‘Outubro Rosa’ para alertar as mulheres e a sociedade sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. Doenças que Márcia conheceu de perto.

"Em 2018 eu ainda era técnica de enfermagem. Fiz meus exames de rotina que acusaram um nódulo no peito esquerdo. Quando peguei a tomografia mamária, era um tumor de fato. Mas não quis saber de me cuidar, vivia um momento muito difícil, estava depressiva e infeliz com um relacionamento abusivo que graças à Deus acabou terminando", comentou.

Márcia decidiu esconder a doença da família, dos amigos e continuou levando sua vida. Passados dois anos, ela conta que o tumor já tinha crescido tornando difícil levantar o braço. “Na época, eu já estava com Juliano. A mãe dele buscou o melhor médico oncologista de Campo Grande pra mim. Fui cuidada", relembra.

Foto do dia em que o casal fez a retirada do caminhão rosa na fábrica. (Foto: Reprodução / Campo Grande News)

Toda essa história coincidiu quando o casal foi buscar o caminhão rosa novinho em folha de fábrica. Juliano, Márcia e a sogra foram de avião e voltaram já inaugurando o volante. Quando chegou na Capital de MS, a gaúcha já tinha médico agendado pela mãe de Juliano.

"O médico falou que eu teria que passar pela quimioterapia. Fiquei assustada, com medo de ficar presa naquela sala fria, e insegura de perder todo o meu cabelo. No outro dia, fui na igreja e pedi a Deus para que tudo passasse logo. Uma mulher desconhecida sentou ao meu lado, orou comigo, e me disse: ‘algum dia eu te deixei só?’. Era a intercessão de Deus ali. Quando fiz a biópsia e recebi o resultado, o tal do tumor tinha virado um cisto. Foi um milagre ", testemunha.

"É bom demais ter ela junto. Antigamente, era uma vida complicada. Agora, um cuida do outro. Eu tenho a pessoa em que posso confiar, que compartilho a viagem, o trabalho, a vida", declarou Juliano.

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