Parlamentar finlandesa acusada de crime de ódio vai para 2º julgamento: “Não vou recuar”

Conforme os advogados, a liberdade de expressão e religião em praça pública dos cristãos finlandeses está em perigo.

Fonte: Guiame, com informações do Christian InstituteAtualizado: quarta-feira, 16 de agosto de 2023 às 13:57
Päivi Räsänen. (Foto: ADF International)
Päivi Räsänen. (Foto: ADF International)

Mesmo depois de absolvida, a parlamentar finlandesa Päivi Räsänen terá que enfrentar um novo julgamento por defender as crenças cristãs. Räsänen foi acusada de “discurso de ódio”. 

Os legisladores dos EUA decidiram apoiá-la publicamente, já que Räsänen não fez nada além de compartilhar o ensino da Bíblia sobre a homossexualidade.

Em uma carta ao Embaixador Geral dos EUA para Liberdade Religiosa Internacional e ao Embaixador dos EUA na Finlândia, 16 membros do Congresso denunciaram “a agressão legal” à parlamentar.

No ano passado, o Tribunal Distrital de Helsinque absolveu Räsänen, afirmando que não havia justificativa para censurar seu exercício de liberdade de expressão. Mas, após um recurso, ela foi intimada a comparecer a um novo julgamento a partir das próximas semanas, de acordo com o The Christian Institute. 

Liberdade de expressão

Os signatários da carta, incluindo Chip Roy e Debbie Lesko, disseram aos embaixadores que temiam que o sistema legal da Finlândia estivesse sendo “armado para silenciar os cristãos”.

E alertaram que os “direitos naturais à liberdade de expressão e à liberdade de religião em praça pública” dos cristãos finlandeses estavam em perigo.

A carta declara: “Nenhum americano, nenhum finlandês e nenhum ser humano deveria enfrentar assédio legal por simplesmente viver suas crenças religiosas”. 

Os membros do Congresso também escreveram expressando seu apoio a Räsänen, que foi igualmente inocentada da acusação de 'discurso de ódio', em 2021, por publicar e circular um panfleto em 2004, escrito em defesa do casamento tradicional.

“Não vou recuar”

“Fui submetida a um processo legal que já dura mais de quatro anos pelo suposto 'crime' de compartilhar minhas crenças cristãs em público”, disse Räsänen.

Segundo a parlamentar, o tratamento recebido pelas autoridades mais se parece com uma “inquisição moderna e um exame teológico de minhas crenças, que as igrejas têm ensinado por mais de dois mil anos”.

“As relações sexuais fora do casamento são contra a vontade de Deus, assim como as relações entre pessoas do mesmo sexo. Não vou recuar deste ponto de vista. Ao mesmo tempo, enfatizei que cada um de nós é pecador diante de Deus. A solução para o pecado não é negar sua realidade, mas aceitar a graça de Deus por meio do sacrifício redentor de Jesus”, disse. 

O caso de Räsänen é apoiado pelo grupo de liberdade religiosa Alliance Defending Freedom International (ADF), que já alertou que, se necessário, seu caso será levado ao Supremo Tribunal da Finlândia e ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. 

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