O ex-presidente russo e atual Vice-Presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, emitiu um alerta à comunidade internacional, afirmando que podem acreditar que os cavaleiros do Apocalipse já estão a caminho, ou tentar suavizar a situação da Guerra na Ucrânia.
A declaração com a simbologia bíblica foi dada durante uma entrevista à TV Al Jazeera, em que Dmitry comentou sobre as dez “consequências sombrias” das sanções impostas à Rússia, desde a invasão na Ucrânia.
Observando que as consequências já estão acontecendo, o ex-presidente afirmou: “Podem ter atitudes diferentes em relação a isso, podem acreditar que os cavaleiros do Apocalipse já estão a caminho e toda a esperança está em Deus Todo-Poderoso. No entanto, ainda podem tentar suavizar essa situação internacional".
Segundo Dmitry, a Rússia está aberta para conversar com a comunidade internacional, porém, ressaltou que os interesses russos também devem ser considerados.
"Estamos prontos para ter um diálogo sobre todas as questões, mas um diálogo respeitoso que leve em consideração nossa soberania, nossas preocupações e vise criar uma segurança indivisível; não no interesse de países individuais, mas em segurança indivisível. E então essas dez consequências podem ser reduzidas, se negociarmos da maneira certa", alegou.
Novas sanções econômicas
Na quinta-feira (2), o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou mais um pacote de sanções à Rússia, em resposta à Guerra na Ucrânia, que já se estende por cem dias.
Uma das novas sanções visa o iate que o presidente Putin usou para se encontrar com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Em fevereiro, os EUA e seus aliados da Europa aprovaram a remoção de bancos russos do sistema bancário SWIFT. Em março, a economia russa enfrentou outro golpe, quando o presidente americano, Joe Biden, proibiu a entrada de petróleo da Rússia no país.
Junto com o Reino Unidos, os EUA também anunciou sanções a mais de 20 empresas russas de tecnologia e mídia e a 13 indivíduos.
As sanções do Ocidente causaram impacto na economia da Rússia. Nos primeiros meses do ano, o crescimento econômico foi mais lento do que previsto.
Em abril, o Reino Unido declarou que acreditava que o país de Putin sofreria a recessão mais profunda desde o colapso da União Soviética, em 1991.
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