A polícia britânica retirou as acusações contra uma cristã idosa, presa por fazer uma caminhada de oração durante o lockdown na Inglaterra, no ano passado.
Rosa Lalor, de 76 anos, fazia caminhadas de oração quase todos os dias durante o isolamento da Covid-19, quando exercício ao ar livre era permitido pelas autoridades. A cristã caminhou sozinha, usando máscara e respeitando o afastamento social.
No dia 24 de fevereiro, Rosa foi abordada por um policial enquanto fazia a caminhada. Questionada sobre o motivo de estar na rua, ela respondeu que estava “andando e orando”.
Então, o oficial afirmou que Rosa não estava orando em um local de culto e que não tinha razões razoáveis para estar fora de casa naquele momento. Como ela estava perto de uma clínica de aborto, o policiou alegou que a idosa estava protestando.
Rosa foi presa, detida em um carro da polícia, e recebeu uma multa de 200 euros, acusada de desobedecer às medidas da Covid-19.
Após a cristã entrar com uma ação na justiça, com a ajuda do grupo jurídico cristão ADF UK, a polícia de Merseyside retirou as acusações e concordou que Rosa não desrespeitou as medidas da Covid-19 e que possui o direito de orar em um espaço público.
“Estou muito feliz que a promotoria finalmente retirou essa acusação depois de uma longa e exaustiva batalha por justiça'', comemorou Rosa Lalor.
“Levei este desafio adiante com o apoio da ADF UK para mostrar que todos nós temos o direito fundamental de orar, principalmente orar como eu fiz, na privacidade de minha própria mente. Foi errado o policial me dizer que eu não podia orar em uma via pública. É importante que os oficiais respeitem a liberdade religiosa”.
Luta por liberdade religiosa
Para Jeremiah Igunnubole, consultor jurídico da ADF UK, que representou Lalor, o caso mostra que, hoje, a postura cristã é vista como ofensiva pela sociedade.
“Estamos emocionados em comemorar uma vitória de Rosa, mas é profundamente lamentável que essa mulher cumpridora da lei tenha sido submetida a processos criminais angustiantes e demorados em primeiro lugar, sem dúvida devido à sua postura pró-vida”, afirmou.
“Isso segue uma tendência preocupante na aplicação da lei, onde os indivíduos são rotineiramente presos simplesmente porque seus pontos de vista são considerados controversos ou ofensivos”.
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