A pornografia impulsiona o abuso infantil, denuncia parlamentar cristã

Apresentando dados, Miriam Cates desafiou o governo do Reino Unido a reconhecer que a indústria pornográfica incentiva o abuso de menores.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian InstituteAtualizado: sexta-feira, 28 de outubro de 2022 às 14:26
Miriam Cates desafiou o governo a reconhecer que a indústria pornográfica incentiva o abuso infantil. (Foto: parliamentlive.tv).
Miriam Cates desafiou o governo a reconhecer que a indústria pornográfica incentiva o abuso infantil. (Foto: parliamentlive.tv).

Uma parlamentar cristã pediu ao parlamento do Reino Unido que combata a pornografia, em meio ao aumento de casos de abuso sexual infantil no Reino Unidos e no País de Gales.

Durante o debate sobre o relatório final do Inquérito Independente sobre Abuso Sexual Infantil na Camara dos Comuns, Miriam Cates desafiou o governo a reconhecer que a indústria pornográfica incentiva o abuso infantil.

“Quando o governo reconhecerá que a pornografia online é um enorme problema de saúde pública, proteção infantil e justiça criminal que está impulsionando grande parte da exploração sexual infantil que vemos hoje?”, questionou Cates.

A deputada cristã citou dados que mostram o aumento da exploração sexual online. Em 2020, a Internet Watch Foundation encontrou 153 mil imagens de abuso sexual infantil na web, representando um crescimento de 77% de vídeos de estupros em sites pôrnos.

“A verdade é que é a proliferação da pornografia online, que é cada vez mais extrema por natureza, está aumentando a demanda por exploração sexual infantil. Na verdade, a palavra ‘adolescente’ é um dos termos mais pesquisados ​​no PornHub”, alertou Miriam.

No início deste ano, a Comissária Infantil da Inglaterra, Dame Rachel de Souza, promoveu uma investigação para descobrir se o consumo de pornografia está relacionado ao abuso sexual de mulheres.

A investigação analisou os casos de abuso relatados ao Serviço Nacional de Saúde e entrevistou os criminosos. 

Segundo Dame, os resultados foram surpreendentes e revelaram a extensão do problema, em uma situação degradante.

A Comissária advertiu que a pornografia “realmente afeta o que os meninos acham que é normal e as meninas acham que é aceitável, e deveriam estar fazendo”, e questionou se parte do conteúdo “normaliza a pornografia de estupro”.



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