Prédios de organizações cristãs são vandalizados por ativistas pró-aborto, na Suíça

De acordo com o Evangelical Focus, os ataques foram reivindicados em uma plataforma de informações pró-LGBTQ anarcoautônoma.

Fonte: Guiame, com informações do Evangelical FocusAtualizado: quarta-feira, 14 de setembro de 2022 às 13:13
Os escritórios da associação Pró-vida em Emmenbrücke (Lucerna) foram vandalizados em setembro de 2021. (Foto: Evangeliques.info)
Os escritórios da associação Pró-vida em Emmenbrücke (Lucerna) foram vandalizados em setembro de 2021. (Foto: Evangeliques.info)

Prédios de instituições cristãs e pró-vida suíças foram vandalizados com grafite pouco da Marcha para a Vida deste ano. As instalações atingidas foram da Aliança Evangélica Suíça (SEA), Associação Pro life Agentur the Zukunft (Future) e a CH Foundation, as três que promotoras do evento.

Os escritórios da SEA em Zurique sofreram ataques na noite de 15 para 16 de setembro, enquanto os da associação Pró-vida em Lucerna e da Fundação também foram vandalizados na noite de 16 para 17 de setembro.

De acordo com o Evangelical Focus, os ataques foram reivindicados em uma plataforma de informações pró-LGBTQ anarcoautônoma e as denúncias foram arquivadas.

“É preocupante que em certas questões sociopolíticas obviamente não seja mais possível se expressar livremente sem ser afetado pelo ódio e pelo vandalismo”, disseram a Aliança Evangélica Suíça, Zukunft CH e Pro Life em um comunicado conjunto divulgado em 21 de setembro.

Minoria criminosa

Segundo as três organizações, “todos os incidentes que antecederam a Marcha pela Vida”, bem como “o facto de o evento só este ano poder voltar a ser realizado sob proteção policial” mostram que “a liberdade de expressão não é incontestada na Suíça”.

As organizações “condenam os atos de extrema intolerância, que presumivelmente são atribuídos aos próprios círculos que sempre clamam em voz alta à tolerância para suas causas”.

“Continuaremos trazendo nossas posições éticas para o discurso”, declarou a SEA.

Os atuais atos de vandalismo contra instituições pró-vida são os mais recentes de uma série de incidentes semelhantes ocorridos nos últimos anos “ligados ao compromisso com o direito à vida”, sublinha o comunicado conjunto.

As três organizações evangélicas foram marcadas de grafite, pouco antes da Marcha pela Vida deste ano. (Foto: MAR)

No entanto, as três instituições dizem estar “convencidas de que o grupo de pessoas caóticas responsáveis ​​não representa a maioria daqueles que não recorrem a meios ilegais, mas estão abertos a um diálogo decente sobre diferentes pontos de vista”.

É por isso que eles não se permitirão “ser restringidos em nosso compromisso sociopolítico por uma minoria criminosa. Pelo contrário, continuaremos a trazer nossas posições éticas para o discurso de forma determinada e amigável”, destaca a SEA.

Mais vandalismos

No final de agosto, os opositores da Marcha pela Vida já haviam vandalizado a fachada da sede do Partido do Povo Evangélico Suíço (EVP) em Berna. Eles usaram tinta spray multicolorida para escrever “Block the March for Life” (Bloqueie a Marcha pela Vida).

Os dirigentes do EPV dizem que o ataque foi uma resposta à participação do partido evangélico no protesto de 17 de setembro na vizinha Bundesplatz (Praça Federal).

Esta não é a primeira vez que o EVP é atacado por seu envolvimento na marcha. A fachada de sua sede em Zurique também foi vandalizada.

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