No domingo (12), cerca de 23 mil pessoas sairam às ruas do centro de Madri para protestar contra o aborto, que é legalizado na Espanha, e defender a vida "desde seu início até o fim natural".
O protesto chamado de “Sim à Vida” foi organizada pela plataforma Sí a la Vida, formada por mais de 500 associações, e contou com o apoio político do partido de direita Vox, de acordo com a Gazeta do Povo.
Os manifestantes exibiram cartazes com fotos de fetos humanos com frases como "Ouça o batimento cardíaco, te digo que estou vivo", "A voz do coração" ou "Nenhuma mãe se arrepende de ser”.
A presidente da Federação Espanhola de Associações Pró-Vida, Alicia Latorre, criticou a lei do aborto na Espanha, afirmando que ela “tira os direitos dos nascituros e deixa as mães mais abandonadas”.
Ao ser questionada se ela apoia o aborto em casos de estupro, Alicia declarou que a interrupção da gravidez "nunca resolve o trauma", mas "acrescenta mais um".
Em fevereiro, o Tribunal Constitucional espanhol aprovou uma lei de prazos, que permite o aborto durante as primeiras 14 semanas de gestação, e oferece o “direito” gratuitamente. A legislação que está em vigor desde 2010.
Dias depois, o Parlamento aprovou uma medida para retirar a necessidade de autorização dos pais para menores de 16 e 17 anos abortarem na rede pública de saúde.
Segundo o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha, o país registra anualmente cerca de 100 mil abortos, o que representa uma redução de 30 mil em relação aos 130.899 registrados em 1996.
De 2003 a 2020, o número de clínicas que oferecem serviços de aborto na Alemanha caiu em 50%, restando atualmente 1.109 estabelecimentos.
As manifestações pró-vida em clínicas de aborto no país tem aumentado nos últimos anos, segundo o o site alemão DW.
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