Terrorista sírio fere garganta de turista no Memorial do Holocausto: ‘Queria matar judeus’

O suspeito do crime é um sírio de 19 anos e foi identificado como "Wassim al M", conforme jornal alemão.

Fonte: Guiame, com informações do BreitbartAtualizado: segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025 às 11:12
Homem sírio é preso após esfaqueir turista no Memorial do Holocausto de Berlim. (Captura de tela/YouTube/Firstpost)
Homem sírio é preso após esfaqueir turista no Memorial do Holocausto de Berlim. (Captura de tela/YouTube/Firstpost)

Um refugiado sírio de 19 anos foi preso após esfaquear um turista espanhol de 30 anos perto do Memorial do Holocausto e da embaixada dos EUA no bairro Mitte, em Berlim.

O ataque ocorreu na sexta-feira (21) à noite, e o suspeito foi detido algumas horas depois, com sangue nas mãos e roupas.

A vítima sofreu ferimentos graves no pescoço, mas não corre mais risco de vida após uma cirurgia de emergência.

O jornal alemão Bild relatou que o suspeito do crime foi identificado como "Wassim al M". Seu nome completo foi mantido em sigilo, conforme as leis de privacidade vigentes no país.

As autoridades acreditam que o suspeito planejava matar judeus há várias semanas e que o ataque pode estar relacionado ao conflito no Oriente Médio.

Acredita-se que o suposto agressor seja um requerente de asilo e vive em uma acomodação fornecida pelo estado para refugiados na cidade de Leipzig.

Segundo o relatório, os investigadores estão classificando o ataque como um "crime com motivação política".

Eleições na Alemanha

O incidente ocorreu em meio a um debate acirrado sobre a política de imigração da Alemanha, dias antes das eleições nacionais, que aconteceram no domingo (23).

Em disputa estão as 630 cadeiras do Bundestag (Parlamento Alemão) e o cargo de chanceler, que é equivalente ao de primeiro-ministro.

Pesquisas projetam resultado para a vitória do conservador Friedrich Merz, do CDU/CSU, grupo de centro-direita.

Elas indicam que o partido de Merz lidera com 29,4% das intenções de voto, seguido pela AfD (Alternativa para a Alemanha), partido mais à direita, com 20,4%.

A imigração e a economia são os principais temas em debate, com 37% da população considerando a imigração o maior desafio para o próximo chanceler, segundo pesquisa conduzida pela ARD-DeutschlandTrend.

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