Viúva de 85 anos é forçada a deixar apartamento por evangelizar vizinhos

Diana Martin foi despejada do apartamento onde morava, na Califórnia, por causa de sua expressão religiosa.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 6 de junho de 2019 às 12:35
Mulher idosa orando enquanto lê a Bíblia em seu quarto. (Foto: FatCamera/Getty Images)
Mulher idosa orando enquanto lê a Bíblia em seu quarto. (Foto: FatCamera/Getty Images)

Diana Martin, uma viúva de 85 anos foi forçada a deixar seu apartamento na Califórnia por compartilhar sua fé e orar pelos vizinhos, segundo informações da CBN News.

Ela morou no Windgate Village Apartments, na cidade de Hanford, por quase 14 anos. Em fevereiro deste ano, Martin foi informada pelo proprietário John Draxler que estava sendo despejada. Draxler também atua como vice-prefeito da cidade.

Embora o aluguel de Martin tenha sido integralmente pago, o Instituto de Justiça Pacífico (PJI, na sigla em inglês) diz que Draxler citou as atividades religiosas da idosa — compartilhar sua fé e se oferecer para orar pelas pessoas — como razões pelas quais ela precisa encontrar uma nova casa.

O proprietário sabia que Martin estava se recuperando de sérios problemas de saúde. Quando a idosa foi informada sobre o despejo, ela começou a chorar, explicou que era inverno e que não tinha crianças morando perto dela. Draxler teria dito que não era problema dele.

Durante uma conversa com o filho de Martin, Draxler teria repetido o argumento sobre a atuação religiosa de Martin e sua idade. A viúva havia se mudado para o apartamento porque eles haviam sido vendidos como “residência para idosos”.

De acordo com os advogados da PJI, além das razões discriminatórias que justificam o despejo, o aviso dado a Martin no prazo errado. Depois que as negociações com Draxler foram encerradas, a PJI entrou com uma acusação de discriminação no Departamento de Emprego e Habitação da Califórnia.

“Ninguém deve ser despejado com base em sua expressão religiosa, especialmente uma bisavó idosa. Estamos esperançosos que, com uma investigação do Estado e medidas corretivas, isso não aconteça com mais ninguém nesta comunidade”, disse o advogado da PJI, Matthew McReynolds, em comunicado à imprensa.

“Espero que todos nós possamos ser combativos se alguém tentar tratar nossas mães, avós ou bisavós dessa maneira”, acrescentou McReynolds.

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