A queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, no domingo (22/12), foi marcada por tristeza e dor pelas vidas perdidas.
Das 17 vítimas do acidente, 11 morreram e seis continuam desaparecidas, segundo informações da Marinha. Entre o caos e a destruição, algumas pessoas conseguiram escapar milagrosamente.
Laís Lucena, uma das sobreviventes da tragédia, relatou os momentos de pânico e aflição que viveu durante a queda da ponte. Ela estava a caminho de sua casa, retornando de Aguiarnópolis, acompanhada do esposo e da cunhada.
"Eu sou uma das pessoas que estava passando pela ponte no momento da tragédia”, contou a mulher, que estava no carro que trafegava atrás do caminhão que acabou caindo.
“Foi tudo muito rápido. A gente viu a cena do caminhão caindo, e a reação do meu esposo foi de dar ré”, contou Laís ao telejornal JA1, da Globo.
"Vivemos um milagre'
Laís disse que os outros carros começaram a dar ré também. Mas quando o carro em que estavam enganchou em uma rachadura, imediatamente ela, o marido e a cunhada saíram do veículo, contou a mulher, com voz trêmula.
A sobrevivente descreveu como a situação rapidamente se transformou em um pesadelo. A porta da cunhada estava travada, mas ela conseguiu sair pela outra porta. O marido de Laís saiu pela sua porta e, juntos, enfrentaram uma cena de destruição absoluta.
"Quando a gente saiu do carro, a gente se deparou com a situação na nossa frente: o resto da ponte toda rachada. A gente saiu correndo, pulando as rachaduras até chegar no local que não tinha mais risco."
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O carro deles ficou preso na ponte e, até o momento em que concedeu a entrevista, permanecia lá, contou.
A lembrança das rachaduras e da velocidade com que tudo aconteceu ainda está gravada em sua memória. A expressão de Laís era de espanto com o que viveu. "Hoje, a cena que a gente vê de como ficou, de como tudo aconteceu, para nós estarmos aqui é um milagre. Não temos explicação de como conseguimos sair dali, porque só Deus que nos orientou. A gente não teve tempo de pensar no que fazer, a gente só saiu correndo e pulando as rachaduras."
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