Ex-muçulmana conta como Jesus curou seu ódio aos judeus: “O Messias mudou meu coração”

A mulher cresceu aterrorizada pelo islamismo extremista, até encontrar o amor e a liberdade do Evangelho ao visitar uma igreja.

Fonte: Guiame, com informações de One for Israel MinistryAtualizado: quinta-feira, 24 de outubro de 2024 às 18:51
A ex-muçulmana encontrou alegria e liberdade em Jesus. (Foto: Reprodução/YouTube/Onde for Israel Ministry).
A ex-muçulmana encontrou alegria e liberdade em Jesus. (Foto: Reprodução/YouTube/Onde for Israel Ministry).

Uma muçulmana, que cresceu aterrorizada e oprimida pelo islã no Kuwait, testemunhou como encontrou a liberdade e o amor, que sempre desejou, em Jesus.

Em vídeo do ministério One For Israel, a mulher, que não foi identificada, contou que nasceu em uma família de líderes muçulmanos e a lei islâmica lhe foi ensinada desde cedo.

Ela lembrou o dia em que presenciou a execução de uma mulher pelos islâmicos. “Uma multidão começou a se reunir, os homens gritavam em árabe ‘Alá é grande. No centro da multidão, estava uma mulher muçulmana, amarrada e sentada em uma caixa”, disse.

“Ao lado dela estava um homem árabe, que fazia uma tradicional oração no chão. E ele se levantou, puxou uma longa espada dourada e decapitou a mulher. Minhas pernas estavam tremendo e meu coração acelerado. Meu pai disse: ‘Se você não ouvir os ensinamentos que estamos incutindo em sua vida, isso vai acontecer com você um dia’”.

A ex-muçulmana afirmou que também foi ensinada a odiar o povo judeu. “A palavra ‘judeu’ foi instilada em mim como um palavrão, em que os judeus não deveriam existir, eles deveriam ser mortos. E eu nunca pensei em questionar porque eu os odiava, eu simplesmente os odiei”, observou.

Buscando amor e aceitação

Desde a infância, ela se esforçou para se sentir aceita por Alá, orando cinco vezes ao dia e participando de um concurso de recitação do Alcorão, onde os competidores tinham que falar longos textos decorados.

“Eu fiquei em segundo lugar, achei que tinha feito um bom trabalho, mas meu pai disse: ‘Não, isso não é bom suficiente’”, lembrou ela.

A menina também buscou a aceitação e o amor de sua família, porém nunca experimentou afeto. “A maior parte da minha vida foi solitária. Uma pessoa quebrada precisando do amor da família, mas nunca recebi deles”, revelou.

“Tentei experimentar esse amor em Alá. Nos meus momentos de oração, levantei minhas mãos e clamei por ajuda a Alá: ‘Por favor, faça meu pai parar de bater na minha mãe e em mim’. Mas nenhuma ajuda veio”.

Asilo nos EUA

Ela ainda teve mais uma experiência traumatizante com o islã, quando o terrorista Saddam Hussein invadiu o Kuwait.

“Eles destruíram propriedades, saquearam casas e roubaram bens. Mataram homens e estupraram mulheres”, relatou.

Logo depois, sua família recebeu asilo nos Estados Unidos. No novo país, a jovem enfrentou o luto de perder sua avó, que era sua melhor amiga.

Enquanto lidava com a dor da perda, uma cristã lhe ofereceu apoio emocional. “Paula colocou os braços em volta de mim e me deu uma abraço”, disse.

A cristã convidou a muçulmana para ir a uma igreja local, onde ela ouviu o Evangelho pela primeira vez.

“Quando entrei nessa igreja, eu experimentei o amor e a aceitação dessas pessoas como nunca antes”, destacou.

“Tivemos comunhão, homens e mulheres juntos, eles não precisavam estar separados. Ninguém estava julgando uns aos outros. Eles sabiam que eu era muçulmana, e foram tão amigáveis comigo, e isso foi, realmente, surpreendente para mim”, acrescentou.

Libertada e curada

No culto, ela ouviu sobre a passagem bíblica de Isaías 61, que diz: “O Espírito do Soberano SENHOR está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para levar boas-novas aos pobres. Ele me enviou para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, para proclamar liberdade aos cativos”.

A muçulmana foi tocada pela Palavra de Deus poderosamente. “Ouvi essas palavras de liberdade e cura, e eu estava desesperada para me libertar da escravidão. Eu fui mantida cativa no islã e queria me libertar disso. Estava cega de tanto ódio em meu coração”, admitiu.

Mesmo sabendo que poderia ser condenada a pena de morte por deixar o Islã e se converter, a mulher decidiu entrar sua vida a Jesus naquele dia.

“Estava desesperada para conhecer um Deus vivo. Esse é o Deus de Israel, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Eu disse: ‘Deus, me perdoe. Eu não sabia que odiava o seu povo”, confessou, acrescentando que nunca havia escutado sobre o Holocausto no Kuwait. 

Hoje, como cristã, ela não vê mais os judeus como seus inimigos. “Eu amo o povo judeu, porque o Messias disse para amá-los”, declarou.

“O Messias mudou meu coração, dando sua vida por mim para que eu pudesse ter a vida eterna. Ele me resgatou, me salvou, e trouxe alegria para a minha vida novamente, sou uma mulher abençoada”, testemunhou ela.

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