A questão do tráfico sexual infantil, levantada através do novo filme de Jim Caviezel, Sound of Freedom (Som da Liberdade, na tradução livre), parece ter despertado a América para a gravidade do tema.
De acordo com a CBN News, o correspondente Chuck Holton viajou para o sudeste da Ásia para entrevistar uma americana que está fazendo a diferença ao resgatar meninas do comércio sexual .
O local não pode ser identificado por motivos de segurança, mas sabe-se que em todo o Sudeste da Ásia, há uma indústria mundial multibilionária que prospera cruelmente, atacando pessoas vulneráveis e inocentes.
A prostituição de menores tem sido comum, porém, no meio dessas trevas, há luzes começando a brilhar.
‘Um lugar seguro para as vítimas de tráfico sexual’
Holly D. era viciada em drogas e traficante: “Eu morava na Califórnia e costumava produzir metanfetamina. Eu era uma pessoa terrível e violenta. Deixei o pecado me controlar, mas Deus me salvou quando eu estava na prisão”.
Depois de cumprir sua sentença, Holly conta que decidiu estudar teologia: “Quando eu estava me preparando para a formatura, o Senhor me chamou para a Ásia. E foi como se um amor instantâneo se derramasse em meu coração”.
Sabendo que Deus tinha um plano, Holly comprou uma passagem só de ida. Um dia, enquanto caminhava pelas ruas de sua nova casa, seu passado foi transformado num trunfo.
“Com o meu passado, era fácil identificar os traficantes. E Deus acabou colocando em meu coração o projeto de uma casa e um lugar seguro para meninas e mulheres”, explicou ao compartilhar que, em pouco tempo, estava salvando as garotas do comércio sexual.
‘Atacada por um traficante’
“Temos meninas aqui que foram abusadas com apenas cinco a oito anos de idade. Temos mais de 40 mulheres aqui abrigadas, todas com histórias horríveis de abuso e redenção”, disse.
“Nora, uma delas, tinha apenas 14 anos quando foi agarrada na rua em seu vilarejo, por um homem rico que morava lá. Ele a transformou em escrava sexual por muitos anos. Aos 22, ela já não aguentava mais e disse que não iria mais obedecê-lo”, relatou.
O traficante levou Nora para um local deserto e decidiu matá-la. Em entrevista ao jornalista Holton, ela deu detalhes: “Primeiro ele jogou um ácido em meus olhos e eu não conseguia mais enxergar, sentia meus olhos queimando”.
“Depois ele me pegou pelos cabelos e os cortou com uma faca pequena. Ele continuou me atacando e cortou minha mão. Depois, me deixou na escuridão, jogada no chão, para morrer”, continuou.
‘Somos todas filhas de Deus’
“Eu estava sangrando muito e comecei a clamar: ‘Deus, se o senhor existe mesmo, então me ajude. Me ajude, Jesus’. Eu era budista naquela época, mas já tinha ouvido falar de Jesus Cristo”, contou.
“E foi quando eu ouvi um som, parecia uma canção que dizia: 'Criança, levante-se'. Mas eu não tinha forças para me levantar. Havia sangue por toda parte e eu nem conseguia me sentar. Daí senti o que parecia uma grande mão passando por baixo das minhas costas e me ajudou a sair dali”, continuou.
Em pouco tempo, a família acabou encontrando Nora e a levou às pressas ao hospital, onde estava Holly, que ofereceu a ela um local seguro para morar depois que recebeu alta hospitalar.
Com o tempo, Nora se recuperou tanto física quanto emocionalmente. Seus traumas do passado foram tratados e, hoje, ela diz que se sente livre e em paz.
Ela chega a dizer que é grata por todas as tragédias vividas, já que todas a levaram até Deus. Ao ser questionada se é difícil voltar ao local onde tudo aconteceu, ela responde: “Não, porque hoje eu tenho liberdade”.
Nora se alegra ao dizer que é uma mulher feliz, que tem uma nova família em Cristo. “Aqui somos todas filhas de Deus”, concluiu.
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