Muçulmano aceita Jesus após confrontar cristãos sobre a Bíblia: ‘Vi a Verdade’

Abdu Murray persuadiu muitos cristãos com suas crenças islâmicas, até que, após estudar as Escrituras, se rendeu a Cristo.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: quarta-feira, 21 de agosto de 2024 às 14:16
Abdu Murray. (Foto: Reprodução/CBN News)
Abdu Murray. (Foto: Reprodução/CBN News)

Antes de aceitar Jesus, Abdu Murray costumava confrontar os cristãos com suas crenças islâmicas. Até que um dia, após ser confrontado pela Bíblia, ele se rendeu ao Senhor.

Abdu nasceu e foi criado na cidade de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos. Filho de pais muçulmanos, ele foi criado na tradição islâmica e na década de 1980, via os cristãos como “frutos fáceis de colher”.

“Era fácil argumentar com aqueles cuja fé era rasa e dificilmente firme o suficiente para resistir às críticas”, disse ele em um programa da CBN News.

“Eles eram frutos fáceis para mim, e eu pensava que o islamismo era a verdade e que todos deveriam acreditar em coisas verdadeiras e não em coisas falsas. Eu via o cristianismo como um sistema de crença que era equivocado, embora pudesse ser correto”, acrescentou.

Para Abdu, os cristãos eram pessoas que queriam reconhecer a grandeza de Deus, mas falhavam em fazê-lo corretamente. Ele acreditava que os principais conceitos do cristianismo — Jesus vindo à Terra em forma humana, Sua morte na cruz e o conceito da Trindade — "insultavam a grandeza de Deus".

A Verdade

Tempo depois, Abdu encontrou cristãos cuja fé era firme e tinham conhecimento da Palavra de Deus:

“Havia alguns cristãos que sabiam do que estavam falando e me deram ótimas respostas às minhas objeções”, disse ele. 

“Agora, o que eu tinha que descobrir era: 'Eu acredito em algo porque é tradição, ou eu acredito porque é verdade?'”, acrescentou.

Abdu contou que um dia, se preparou para confrontar um casal de cristãos. No entanto, ele foi surpreendido com a passagem bíblica em Lucas 3:8, que diz:

Deem frutos que mostrem o arrependimento. E não comecem a dizer a si mesmos: ‘Abraão é nosso pai’. Pois eu digo que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão”.

Segundo Abdu, João Batista estava alertando contra a crença de que tradições ou rituais poderiam trazer salvação.

“Eu estava desafiando os cristãos dizendo: 'Não acredite em algo só porque é tradição; acredite porque é verdade’. Mas, João Batista — em uma Bíblia na qual eu nem acreditava — estava me desafiando e dizendo: 'Não acredite em algo só porque é tradição; acredite porque é verdade'. Então, isso deu início a uma investigação filosófica, teológica, histórica e existencial de nove anos sobre os fundamentos de várias visões de mundo, incluindo — e especialmente — o islamismo e a fé cristã”, explicou ele.

No final de sua busca, Abdu foi tocado pela evidência histórica do ministério de Jesus e pela realidade de que o desejo do seu coração e sua curiosidade intelectual "poderiam ser fundidos na fé cristã". 

“Ao longo desses nove anos, comecei a ver não apenas a Verdade e a beleza, mas também o valor de abraçar a mensagem do Evangelho”, concluiu.

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