Pregador há 50 anos, pastor conta que se converteu ao tentar tirar amigos da igreja

Michael Brown contou que a primeira vez que foi à igreja tinha intenção de tirar seus amigos de lá, no entanto, o pastor local lhe disse que tinha um chamado.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 23 de agosto de 2023 às 17:29
O pastor Michael Brown pregando em sua igreja. (Foto: Reprodução/Facebook/Michael Brown)
O pastor Michael Brown pregando em sua igreja. (Foto: Reprodução/Facebook/Michael Brown)

Na última segunda-feira (21), o pastor Michael Brown completou 50 anos de ministério, desde que pregou pela primeira vez aos 18 anos. 

Hoje, ele ainda testemunha que pregar é uma de suas maiores alegrias, e afirma ser “um privilégio santo e sagrado”.

Conhecido como Dr. Brown, ele relembrou que 18 meses antes de sua primeira ministração, em agosto de 1973, ele estava injetando heroína, anfetamina e cocaína em seu corpo. 

Ele também usava grandes quantidades de LSD e mescalina. Michael contou que bebia muito e fumava maconha dia e noite. 

“Agora, meu maior prazer é passar tempo em oração, adoração e estudo da Bíblia. E depois compartilhar o Evangelho com os outros”, disse ele ao Christian Post.

O pastor citou o texto bíblico em Jeremias 15‬:‭16 para exemplificar sua transformação de fé: “Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a ti, Senhor Deus dos Exércitos”.

Testemunho de conversão

Dr. Brown se converteu no final de 1971, e desenvolveu uma “fome insaciável” pela Palavra de Deus. Ele disse que leu a Bíblia toda cerca de cinco vezes desde essa época. 

“E por seis meses eu memorizei 20 versículos por dia. Meditava sobre eles e os declarava em voz alta enquanto caminhava, dirigia e trabalhava”, lembrou ele.

“Quão maravilhosa é a Palavra de Deus”, disse o pastor citando João 15:7: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, peçam o que quiserem, e lhes será feito”.

O pastor contou que seus dois melhores amigos, que também eram seus companheiros em uma banda, aceitaram Jesus pouco antes dele.

“Na verdade, a primeira vez que fui a um culto na igreja, em agosto de 1971, fui com o propósito de tirar meus amigos de lá”, contou ele. 

Dr. Brown disse que o pastor da congregação acreditava que os três jovens tinham um chamado para pregar.

“E assim foi. O baixista, Jon, pregou primeiro, no dia 7 de agosto, seguido pelo guitarrista, Kerry, no dia 14 de agosto, depois eu, o baterista, no dia 21 de agosto”, testemunhou ele.


O pastor ama pregar a Palavra de Deus e se sente motivado por ela a cada dia. (Foto: Reprodução/Facebook/Michael Brown)

Fome pela Palavra de Deus

Segundo ele, a igreja onde aceitaram Jesus e foram batizados era uma pequena congregação pentecostal italiana no bairro Queens, Nova York. Havia uma regra em que o pregador não precisaria usar anotações durante o sermão. 

O pastor relembrou que em sua primeira ministração, ele havia memorizado cerca de 

4.000 versículos.

“Por causa da maneira como Deus me conectou, as palavras vieram à tona”, disse ele. 

Dr. Brown explicou que se baseou na passagem bíblica em Atos 26:18, onde Paulo fala ao rei Agripa: “para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”.

“Ainda me lembro daquela sensação de favor divino que senti ao pregar. Um vento sagrado em minhas velas e aprecio isso ao pregar até hoje”, relatou o pastor.

Quanto à tradição de não precisar de anotações para pregar, Dr. Brown informou que ela lhe ajudou ao longo dos anos. Pois às vezes ele prega até 25 vezes por semana ou dá palestras várias horas por dia. 

Mesmo sendo um homem de referência, o pastor informou que ainda se sente envergonhado “por quão pouco conheço a Bíblia depois de todas essas décadas”.

“Sinto um novo chamado para me aprofundar ainda mais nos próximos anos. Quero me alimentar com a Palavra e pregar seus maravilhosos tesouros a todos que quiserem ouvir”, concluiu ele.

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