O poder da fé de uma mãe, que mesmo entre quatro abortos espontâneos, não desistiu de acreditar na chegada de novos filhos. Tal perfil pode muito bem descrever a luta que a cantora Fernanda Brum enfrentou para ter seus filhos.
Em meio a quatro abortos espontâneos, Fernanda viu sua fé ser provada e contou com o consolo de Deus e o apoio de seu marido, o produtor musical Emmerson Pinheiro.
Durante sua participação no programa Domingo Legal, do último dia 2 de outubro, a cantora compartilhou algumas de suas memórias e falou sobre os milagres que viveu, com o nascimento de seus dois filhos: Isaque e Laura.
“Não sei quantos aqui sabem, mas eu perdi quatro crianças. Eu fiquei grávida seis vezes. Me senti exatamente como uma mãe que perdeu um filho, sabendo até que é muito pior para quem já se tem um filho nascido”, disse.
“Mas um dia, um pastor amigo meu, Livingston falou assim: ‘Fernanda, você não é mãe de dois filhos. Você é mãe de seis crianças. Se elas vieram para a sua barriga, elas são suas’. Aquilo me consolou e as crianças que eu tinha perdido de aborto espontâneo entraram para a história da minha vida como crianças que um dia, na eternidade eu vou conhecer. Aqui na Terra, Deus me deu de criar Isaque e Laura”.
A dificuldade de engravidar deixou Fernanda Brum abalada e, como ela mesma diz: ‘com medo da morte’.
“Eu tinha um medo contínuo da morte. Toda gestação, eu ficava ouvindo o som do coração da criança. Eu comprava aqueles aparelhinhos para ficar ouvindo os batimentos cardíacos. [...] Eu fiquei com medo da morte e a gente não queria tentar de novo. Eu me lembro que comecei a crer novamente. Meu marido foi esse suporte para mim. [...] Ele aparentava menos, mas também estava bem abalado”, contou.
A chegada de Isaque (primogênito), ocorreu após Fernanda já ter sofrido dois abortos espontâneos. O diagnóstico da terceira gestação já foi preocupante no início.
“Quando eu engravidei do Isaque, já era a minha terceira tentativa e quando fui fazer a ultrassom, deu aquele resultado: ‘ovo morto retido’. Não tinha batimentos cardíacos e voltei para casa com a médica me dizendo: ‘vai tirar [esse bebê], porque você pode ter uma hemorragia, pode começar a sangrar e não é bom para você’. Eu e meu marido fomos orar e a palavra foi: ‘Persevera! Persevera!”, relatou.
“Eu disse: ‘Deus, eu creio no milagre até o fim’. Quando repetimos o exame, sete dias depois, o Isaque não estava só com o coração batendo, mas já com os bracinhos, perninhas, já tinha crescido e hoje ele tem 13 anos de idade, para a glória de Deus”.
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