Na cidade de São Paulo, 70% dos pontos de venda de derivados do tabaco ficam de um a três quarteirões de distância de alguma escola, segundo pesquisa Datafolha encomendada pela Aliança de Controle do Tabagismo- ONG ligada à OMS (Organização Mundial da Saúde). Quanto mais perto, mais forte é a exposição da indústria tabagista, com maior visibilidade dos cigarros e de materiais promocionais para adolescentes. A propaganda é visível aos jovens em 66% dos lugares visitados.
Segundo Stella Bialous, pesquisadora brasileira da Universidade da Califórnia, consultora da OMS e presidente do Instituto de Políticas do Tabaco dos EUA, a situação é a mesma na Austrália, nos EUA e no Canadá.
OUTRO LADO
A fabricante Souza Cruz diz que "cumpre rigorosamente a lei federal que trata da publicidade de produtos fumígenos, restringindo-a a pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos pontos de venda".
A fabricante Philip Morris afirma que menores de idade não devem fumar. "Todas as nossas práticas comerciais estão de acordo não somente com a legislação, mas também com nossos padrões e códigos internos de conduta, criados para limitar a exposição de menores aos produtos de tabaco".
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