MEC cortará 50 mil vagas de saúde, administração e contabilidade

MEC cortará 50 mil vagas de saúde, administração e contabilidade

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:20

Até o fim do ano, o Ministério da Educação irá cortar 50 mil vagas de cursos nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis, que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações aplicadas pela pasta em 2010. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, dia 17, pelo secretário de Regulação e Supervisão do Ensino Superior, Luis Fernando Massonetto, durante a divulgação dos resultados Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

O ministério ainda não informou quais instituições serão afetadas com a redução das vagas. As informações serão divulgadas nas próximas semanas. Os cortes incluirão cursos que tiveram resultados insatisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) , índice que avalia graduações levando em conta a nota do Enade e outras características como corpo docente, instalações físicas e à organização didático-pedagógica. Numa escala de 1 a 5, são classificados como abaixo da média os cursos com conceitos 1 e 2. O corte de vagas se dará entre 20% e 65% da oferta de cada graduação, dependendo do resultado das avaliações.

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O secretário também informou que, pelo menos oito centros universitários perderão a autonomia para abrir cursos ou ampliar o número de vagas por terem obtido em pelo menos dois anos do último ciclo avaliativo (2008-2010) conceitos 1 e 2, considerados insatisfatórios, no Índice Geral de Cursos (IGC), resultado da média ponderada do conceito de cada curso de graduação da instituição.

Já as faculdades com baixo desempenho no mesmo indicador e que não têm autonomia administrativa para ampliar ou criar cursos deverão passar por um processo de supervisão que incluirá a adoção de medidas de saneamento, como corte de vagas e suspensão de novos ingressos.

Os processos anteriores de supervisão do MEC tinham se concentrado nos cursos de medicina, pedagogia e direito. Ao todo, mais de 34 mil vagas foram cortadas nessas áreas desde 2006.

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