Investigação do Ministério da Educação verificou que o curso de enfermagem da Unip, a maior universidade do país, não cumpre a carga horária exigida. A Secretaria de Ensino Superior determinou que a escola tem até 30 de outubro para regularizar a situação, segundo reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
Ainda de acordo com o texto, a apuração --restrita a São Paulo-- detectou que os estudantes têm cerca de 10% menos aulas do que o mínimo previsto --deveriam ser 3.500 horas ao final do curso, mas a escola oferece apenas 3.200. As 300 horas de diferença significam 75 dias a menos de aula ao final do curso, considerando quatro horas de atividades ao dia.
O reitor da universidade, João Carlos Di Gênio, contesta a apuração do ministério. Procurado pela Folha , ele se disse surpreso com o despacho. Disse que o curso tem a carga horária regular e critica a pasta por divulgar o resultado da investigação antes de comunicar a instituição.
Di Gênio disse que, na visita "in loco" feita pelo ministério, "tudo foi esclarecido" --as comissões vão às universidades quando as explicações iniciais não são consideradas convincentes. Apesar de apontar o problema, o MEC não deverá obrigar que os já formados tenham de repor as aulas.
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