Na avaliação da União Nacional dos Estudantes (UNE), o grande problema da meia-entrada para estudantes em eventos culturais, no Brasil, é o grande número de carteiras falsificadas, e não o usufruto do direito a pagar metade do valor da entrada pelos estudantes.
''A UNE (União Nacional dos Estudantes) tem dito, a forma de resolver o problema da meia-entrada no país é aprovando e fazendo com que tenha uma carteira única, padronizada em nível nacional, distribuída para os estudantes brasileiros'', afirmou no último dia 26 de novembro a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
Ela reiterou que a instituição é contrária ao projeto aprovado esta semana, que estabelece cotas para a meia-entrada de estudantes. É um direito conquistado já há mais de quatro décadas no país que precisa ser usufruído de forma plena pela juventude, disse.
De acordo com a presidente da UNE, o projeto atende somente aos interesses econômicos do setor artístico e cultural, que é bom lembrar, já é o setor privado mais beneficiados por leis de incentivo e de fomento via benefícios estatais.
Lúcia Stumpf informou que a UNE vai lutar para que o projeto tenha que ser apreciado pelo Plenário da Câmara. Ele foi votado com caráter terminativo na Comissão de Educação, o que dispensaria uma nova votação, incluindo todos os deputados. No Planário, os estudantes esperam conseguir votos suficientes para barrar o projeto de lei.
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