A Universidade de São Paulo (USP) pagou, na quinta-feira, os salário atrasados dos funcionários grevistas, que deveriam ter sido depositados no dia 5 de agosto, conforme decisão da Justiça. também ontem, o Superior Tribunal Federal (STF) manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que determinou o pagamento dos salários atrasados.
O STF manteve ainda a determinação segundo a qual não sejam mais descontados salários dos grevistas, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. A USP informou que pagou também o vale-alimentação atrasado, mas não o vale-refeição e auxílio-transporte, por essas verbas estarem condicionadas à prestação de serviço.
Uma reunião realizada no TRT na manhã de quinta-feira, entre a USP e o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), terminou sem acordo. A proposta do desembargador Davi Furtado Meirelles e da juíza Patrícia Therezinha de Toledo, que intermedeiam o caso, é um reajuste de 5,2%, pagamento de vale-refeição e auxílio-transporte, descontados dos grevistas, e compensação do período não trabalhado.
O Sindicato está discutindo em assembleia nesta sexta-feir se aceitam a proposta do TRT. A USP tem reunião marcada para terça-feira, em que os membros do Conselho de Reitores também discutirão a proposta. Uma nova reunião no TRT foi agendada para o dia 10 de setembro, às 16h.
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