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Anistia Internacional pede liberdade de presos políticos em Cuba

Anistia Internacional pede liberdade de presos políticos em Cuba

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

A Anistia Internacional disse que Cuba precisa "desesperadamente" de uma reforma política e jurídica e pediu ao governo comunista da ilha que libere os presos políticos.

O grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Londres criticou o governo cubano por prender por anos seus opositores pelo "exercício pacífico de seus direitos".

"Cuba necessita desesperadamente de uma reforma política e legal para levar o país em linha com as normas internacionais básicas de direitos humanos", afirmou em um comunicado Kerrie Howard, diretora-adjunta do grupo para a América.

"As leis cubanas impõem limites inaceitáveis ao direito à liberdade de expressão, associação e reunião", acrescentou.

Primavera Negra

A Anistia Internacional emitiu sua declaração devido ao sétimo aniversário de uma operação do governo que ficou conhecida como "Primavera Negra", que resultou na prisão de 75 dissidentes cubanos no dia 18 de março de 2003.

"As Damas de Branco", grupo formado por esposas e mães dos prisioneiros, foram alvo de críticas na terça-feira por partidários do governo enquanto marchavam pelas ruas de Havana, antes do sétimo aniversário das detenções a ser lembrado na quinta.

O governo cubano tem sido alvo de críticas internacionalmente por seu desempenho nas questões de direitos humanos devido à morte no dia 23 de fevereiro de Orlando Zapata, um pedreiro de 42 anos que fez greve de fome durante 85 dias para protestar contra as condições nas prisões.

Greve de fome

As críticas aumentaram depois que o dissidente Guillermo Fariñas deixou de comer e beber há três semanas, um protesto similar para pedir a liberdade de 26 presos políticos que estão doentes

O governo cubano diz que não vai ceder a "chantagens" de dissidentes como Fariñas.

A situação atual representa um obstáculo no diálogo necessário com os Estados Unidos para suspender o embargo comercial que dura quase meio século contra a ilha.

O grupo fez um apelo ao presidente cubano, Raúl Castro, para que permita o monitoramento da situação dos direitos humanos por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros grupos de defesa das liberdades.

Cuba comprometeu-se a resistir à pressão internacional que pretende mudar sua política de direitos humanos.

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