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Após crise de hipertensão, quadro de Fujimori continua estável

Após crise de hipertensão, quadro de Fujimori continua estável

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:03
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O ex-presidente do Peru Alberto Fujimori (1990-2000), de 75 anos, permanece estável após uma crise de hipertensão que sofreu na terça-feira (4). Nesta quinta-feira (6), será decidido se ele vai ter alta do hospital e retornar à prisão, informou sua filha mais velha, a ex-legisladora Keiko Fujimori.
 
O ex-presidente sofreu uma crise de hipertensão após ter assistido, na terça-feira, a uma audiência pública do julgamento em que é réu pelo uso de recursos públicos para comprar a linha editorial de jornais sensacionalistas durante sua campanha para reeleição, em 2000.
 
"Ele teve uma crise de hipertensão muito forte, foram feitos vários exames e (os médicos) descartaram qualquer tipo de sequela. Nas próximas horas, ele continuará em observação", disse Keiko a jornalistas após visitar o pai.
A filha mais velha de Fujimori, que também é ex-candidata presidencial e líder do partido peruano Força Popular, afirmou que o pai permanece na unidade de cuidados intermediários do hospital. "Ele está tranquilo, sendo atendido com muito respeito, e sua pressão arterial está estável", relatou a ex-congressista.
 
Keiko lembrou que o ex-presidente sofre com vários problemas de saúde, mas garantiu que o pior de todos é a hipertensão, "porque pode levar a um derrame cerebral".
 
Ela acrescentou que as autoridades "agiram rapidamente" à crise sofrida pelo pai e que foi controlada em um hospital próximo da penitenciária onde ele cumpre pena de 25 anos por crimes contra a humanidade.
O advogado do ex-mandatário, William Castillo, atribuiu a crise de hipertensão ao fato de a audiência ter tido "uma forte carga emocional para ele, porque não o deixam falar e sente que seus direitos estão sendo cerceados".
Fujimori é processado por uma suposta participação no desvio de 122 milhões de soles (US$ 43 milhões ou R$ 103,2 milhões) das Forças Armadas do país, para financiar sua campanha à reeleição através do pagamento a jornais sensacionalistas.
 
O ex-presidente é o último a ser processado nesse caso, que já condenou 29 pessoas, entre elas, seu assessor Vladimiro Montesinos e os ex-generais Elesván Bello e José Villanueva, pelos crimes de peculato e formação de quadrilha.
A audiência foi suspensa até esta quinta-feira, quando o contra-almirante reformado Humberto Rozas Bonucelli, ex-chefe do Serviço de Inteligência Nacional (SEM), deverá se apresentar no tribunal como testemunha.
 

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