Pelo menos 33 pessoas morreram e 100 ficaram feridas nesta sexta-feira (19) na explosão de uma bomba em uma mesquita do noroeste do Paquistão , uma região afetada pela insurgência dos talibãs, aliados da Al-Qaeda.
O ataque, no distrito tribal de Jhyber, perto da fronteira com o Afeganistão, é o mais violento em vários meses no Paquistão, e em particular desde o ataque americano que matou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, no norte do país em maio.
A bomba explodiu quando centenas de peregrinos participavam na grande oração de sexta-feira em uma mesquita de Jamrud, 25 km ao sudoeste de Peshawar, a grande cidade do noroeste do país.
"Segundo as primeiras informações foi um atentado suicida. Pelo menos 33 pessoas morreram e 100 ficaram feridas", declarou Mutahar Zeb, chefe de administração deste distrito semiautônomo.
A bomba explodiu dentro da mesquita. Um balanço anterior registrava 24 mortos e mais de 70 feridos.
As zonas tribais paquistanesas são os redutos dos rebeldes talibãs paquistaneses e de combatentes da Al-Qaeda.
Pressionado por Washington, o Exército paquistanês tem executado nos últimos anos uma ofensiva contra os rebeldes, sem conseguir o fim da violência, apesar da redução do número de atentados em 2011.
Parte dos atentados foi atribuída ao Movimento dos Talibãs Paquistaneses (TTP), que declarou em 2007 a jihad (guerra santa) ao governo paquistanês como resposta à aliança de Islamabad com Washington.
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