O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Alireza Salari, acredita que no encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Ahmoud Ahmenejad, do Irã, marcado para 23 de novembro em Brasília, deverão ser fortalecidas as relações consulares, com revisão do acesso de cidadãos dos dois países a vistos. Com isso, o Brasil passaria ser um dos poucos países a não exigir visto para cidadãos iranianos.
Embora acredite na consolidação dessas relações, Salari manifestou preocupação com a reação contrária no cenário internacional, especialmente dos sionistas e israelenses..''0s sionistas, os israelense, são inimigos da democracia na América Latina, basta ver o que ocorreu agora em Honduras. Estes grupos não querem o desenvolvimento das relações do Irã com o Brasil'', disse Solari em entrevista à Agência Brasil no Ministério das Relações Exteriores em Teerã.
Para o diplomata, o processo de integração econômica e cultural será consolidado em função do perfil do Brasil e do Irã. As duas economias, em fase de desenvolvimento, são complementares e têm um Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de US$ 3 trilhões. Os estudos feitos pela área diplomática indicam que os acordos em projetos industriais e comerciais devem envolver não apenas as empresas públicas, mas o setor privado. ''Há muita complementaridade na atividade produtiva dos dois países. O Brasil pode nos fornecer tecnologia de produção agrícola e nós insumos petroquímicos e adubos'', disse.
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