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Brasil envia especialista para atuar na abertura das caixas-pretas do voo 447

Brasil envia especialista para atuar na abertura das caixas-pretas do voo 447

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:44

O Comando da Aeronáutica enviou na noite desta terça-feira (10) para a França um oficial especialista em abertura e degravação de caixas-pretas para acompanhar na sede do Bureau of Economic Analysis (BEA), o órgão francês que investiga acidentes aeronáuticos, a leitura dos gravadores recuperados em alto-mar do Airbus que fazia o voo AF 447, que caiu no mar em 31 de maio de 2009 deixando 228 mortos.     O oficial enviado pelo Cenipa é o major-aviador Sidnei Velloso da Silva Júnior, que comanda o laboratório de análises de caixas-pretas. A designação para a viagem a Le Bourget, na França, onde fica a sede do BEA, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (11). A previsão inicial é de que ele fique 11 dias no trabalho.

  A segunda caixa-preta do Airbus A330 da Air France retirada do mar contém a gravação das conversas da cabine da aeronave (Foto: Johann Peschel/BEA/AP) Normalmente, os órgãos de investigação dos países que possuem interesses tragédia ou em peças da composição da aeronave acidentada têm direito a ter uma pessoa acompanhando a apuração. Desde o início do processo, o coronel Luís Claudio Lupoli, da Aeronáutica, está como representante do Brasil junto ao BEA. Ele está em alto-mar no navio que retirou as caixas-pretas e os corpos do fundo do mar e também irá para a França acompanhar a degravação.

Conforme o brigadeiro Carlos, o major Sidnei irá ajudar o coronel Lupoli na investigação.

Os gravadores de voz e de dados da Air France foram retirados do mar na última semana.

"As caixa-pretas parecem estar em bom estado físico. Nossos especialistas nos dizem que podemos conseguir ler esses dados", explicou Jean-Paul Troadec, diretor do BEA.

Troadec ressaltou, no entanto, que, no momento, é difícil saber se houve corrosão. "Se esses dados puderem ser analisados, isso vai permitir que a investigação avance porque o FDR (Flight Data Recorder) registra a altitude, a velocidade, as diferentes posições do leme", explicou.      

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