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Brasileira na Argentina teme perder vaga em concurso devido a vulcão

Brasileira na Argentina teme perder vaga em concurso devido a vulcão

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:39

A maranhense Kézia Dias no aeroporto de

Buenos Aires (Foto: Arquivo pessoal/Kézia Dias)     Kézia Dias, de 29 anos, mora em Imperatriz (MA) e foi aprovada em 5º lugar num concurso da prefeitura de Buritirana (MA). Foi chamada para assumir o cargo, e a posse estava marcada justamente para a terça-feira (7), dia em que ela voltava de uma viagem para Buenos Aires com o namorado. Mas ela não voltou.

A maranhense é mais uma dos vários brasileiros que ficaram "presos" em Buenos Aires devido ao cancelamento de voos, causado pela nuvem de cinzas expelida pelo vulcão Puyehue, no Chile. Kézia agora teme porque pode ter perdido a vaga  no serviço público. "Eram seis vagas, e alguns colegas que também passaram já assumiram. Inclusive uma colega que passou em 6º lugar", afirma.

Ela não tem certeza se o prazo  de 30 dias para assumir a vaga é contado a partir do dia marcado para a posse ou a partir do momento em que ela entregou a documentação, no dia 8 de maio.

Diárias pagas

Ainda na terça (7), quando tiveram o voo cancelado, Kézia e o namorado se juntaram a um grupo de nordestinos que eles conheceram no aeroporto e estavam na mesma situação. "Somos em 11 pessoas, tem gente de Recife, Salvador, Olinda...", conta.

Segundo ela, o grupo se juntou para pressionar a companhia aérea pela qual eles tinham viajado, a Tam, para que pagasse as novas diárias durante os dias que eles permaneceriam na capital argentina. "Depois de reunirmos mais de 10 pessoas, conseguimos, com muita luta, o deslocamento para um hotel, que, de acordo com a funcionária, seria pago pela Tam", relata.     Kézia, à direita, e parte do grupo de brasileiros que se conheceram no

 aeroporto, vítimas dos cancelamentos (Foto: Arquivo pessoal/Kézia Dias)

Kézia explicou que a companhia arcou com os custos da hospedagem até quinta-feira (9), e a empresa teria informado que os passageiros deveriam arcar com a diária de quinta para sexta e depois seriam ressarcidos. Mas ao contatarem a Tam nesta sexta, o grupo teria sido informado que a diária do dia anterior não seria ressarcida e que eles só teriam mais uma diária paga, em um outro hotel.

O G1 conversou com ela por telefone por volta de 11h desta sexta (10), quando o grupo se preparava para trocar de hotel. "Estamos na porta do [hotel] Wilton com todas as malas, e não temos dinheiro para o táxi. A Tam também não vai pagar os traslados, estamos decidindo o que fazer", afirmou.

Segundo Kézia, a companhia aérea chegou a informar que o grupo deveria procurar a Justiça, já que a companhia aérea não pagaria novas diárias aos passageiros.          

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