Um escândalo sexual na Academia das Forças Armadas da Austrália levou ao indiciamento de dois cadetes. O caso também está provocando uma revisão do tratamento dispensado às mulheres militares do país.
Os acusados teriam filmado secretamente uma cadete enquanto mantinha relações sexuais com um colega e transmitido o ocorrido pela internet.
Os dois cadetes, de 18 e 19 anos, foram indiciados sob alegação de mau uso de serviço de comunicação eletrônica. Um deles também foi indiciado por ato indecoroso. Se condenados, os acusados podem parar na cadeia.
O governo australiano abriu diversos inquéritos em resposta ao incidente.
A suposta vítima dos cadetes disse que teve uma relação sexual consensual com um colega. O ato foi transmitido por uma webcam para seis outros cadetes que assistiam em um outro cômodo.
Fotografias do ato sexual também teriam sido distribuídas pela academia.
O incidente levou à suspensão do comandante da academia e à abertura de pelo menos dois inquéritos.
O governo australiano pediu à Comissária para Discriminação Sexual do país, Elizabeth Broderick, que faça uma avaliação sobre a forma como mulheres são tratadas, tanto na academia como nas Forças Armadas como um todo.
Também foram abertos inquéritos sobre o consumo de álcool e o uso de mídias sociais pelos militares.
Escândalo
Outro escândalo abalou recentemente a Marinha australiana.
Em fevereiro, o Departamento de Defesa divulgou um relatório detalhando uma cultura de comportamento sexual 'predatório' a bordo do navio de suprimentos navais HMAS Success.
O documento revelou uma prática na qual oficiais do sexo feminino são tratadas com desdém, além de relatos de consumo abusivo de álcool e quebra na disciplina.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições