Do G1, com agências internacionais
Dez pessoas morreram e 144 ficaram feridas - várias delas em estado grave - em um confronto armado registrado na noite deste sábado (7) entre cristãos coptas e muçulmanos no bairro de Imbaba, subúrbio do Cairo, capital do Egito , informou a polícia local.
O incidente aconteceu quando grupos muçulmanos atacaram a igreja de Mar Mina, por acreditarem que os cristãos mantinham presa ali uma mulher que tinha se convertido ao Islã para se casar com um jovem dessa fé.
Segundo a agência estatal Mena, médicos disseram que o número de mortos subiu depois que três pessoas em estado grave morreram após serem levadas a hospitais.
Moradores observam prédio pertencente a cristãos e que foi incendiado por muçulmanos neste domingo (8) em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP) saiba mais Premiê convoca reunião para avaliar situação
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Em entrevista à televisão, o governador da província de Giza, que inclui setores da Grande Cairo e onde está localizdo o bairro de Imbaba, Ali Abdel Rahman, disse que o Exército e a polícia tinham conseguido acalmar a egião dos confrontos.
Os muçulmanos agressores pertencem à corrente dos salafistas, uma das mais rigorosas do Islã e que a cada dia está ganhando mais terreno no Egito.
Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam cerca de 10% da população do país.
Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por razões religiosas, especialmente no sul do país.
Corte militar
O Exército do Egito, que interinamente governa o país após a queda do ditador Hosni Mubarak, disse que 190 pessoas iriam ser julgadas por um tribunal militar após os confrontos.
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