Seis militantes foram mortos em confrontos com forças do governo iemenita na volátil província de Abyan, no sul do país, disse uma autoridade local nesta segunda-feira (7), elevando para 11 o número de islamitas mortos na área em dois dias.
Quatro pessoas, incluindo um soldado, ficaram feridas nos combates em Zinjibar, a capital da província, na noite de domingo. No sábado, uma autoridade local disse que o Exército matou cinco supostos militantes da al-Qaeda em Zinjibar, um dos quais era iraquiano e outro, saudita.
Mulheres visitam o túmulo do pai, Abdulwahed al-Mansub, morto nos confrontos recentes
contra tropas do Iêmen (Foto: Hani Mohammed/AP) Abyan está em estado de anarquia desde que militantes, suspeito de ligações com a al-Qaeda, começaram a invadir cidades na região costeira vários meses atrás. O governo disse que tinha 'libertado' Zinjibar de combatentes islâmicos em setembro.
Nove meses de protestos contra o governo paralisaram o empobrecido Iêmen , deixando o país a beira de uma guerra civil, mas não conseguiram derrubar o presidente Ali Abdullah Saleh. Muitos dizem que o impasse entre os manifestantes e as forças do governo permitiu que os militantes aumentassem seu controle em Abyan.
Em um discurso no sábado para marcar a véspera da festa muçulmana de Eid al-Adha, Saleh disse que vai deixar o cargo, após 33 anos no comando, em linha com um plano de transferência de poder e atacou seus 'maliciosos' adversários.
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