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Coreia do Norte ameaça cortar último laço com Coreia do Sul

Coreia do Norte ameaça cortar último laço com Coreia do Sul

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

A Coreia do Norte ameaçou fechar a última estrada que liga o país à Coreia do Sul, caso Seul decida seguir adiante com a transmissão de propagandas ao longo da fronteira militarizada. Enquanto isso, os Estados Unidos pressionavam a China para que o país fizesse a Coreia do Norte mudar de postura.

O crescente antagonismo entre as duas Coreias abalou os investidores, por conta das incertezas sobre até onde os dois países estão preparados para levar a dura rivalidade entre ambos, após o Sul acusar o Norte de afundar um navio de guerra sul-coreano.

Nesta quarta-feira (26) o principal índice da bolsa de valores da Coreia do Sul e a moeda local pareciam muito mais estáveis após as fortes quedas da véspera, mas analistas afirmaram que ainda há nuvens sobre a questão norte-coreana e sobre os problemas financeiros enfrentados pela zona do euro.

Um dia depois de Pyongyang afirmar que cortaria todos os laços com o Sul, a Coreia do Norte disse estar considerando fechar a estrada que liga os dois países, o que poderia afetar a produção de um parque industrial conjunto que é fonte lucrativa de receita para o governo do Norte.

"As forças de guerra marionetes da Coreia do Sul estão bem aconselhadas para agir com discrição, levando em conta que as ações do Exército não terminarão em conversa sem sentido", disse uma importante autoridade do Norte segundo a agência de notícias KCNA.

Washington busca formas de impedir que a questão se transforme num conflito e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pressionou Pequim a fazer com que a Coreia do Norte, sua aliada, mude de curso.

"Há um caminho diferente para a Coreia do Norte e acreditamos que é do interesse de todos, incluindo da China, persuadir a Coreia do Norte a mudar sua direção", disse ela a repórteres em Seul.

A China, praticamente única aliada de Pyongyang, voltou a pedir por calma e diálogo.

Por Arshad Mohammed e Jonathan Thatcher

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