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Coreia do Sul suspende relações comerciais com a Coreia do Norte

Coreia do Sul suspende relações comerciais com a Coreia do Norte

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, anunciou nesta segunda-feira (4) a suspensão dos intercâmbios comerciais com a Coreia do Norte. Ele também exigiu desculpas do regime comunista de Pyongyang por torpedear uma corveta sul-coreana, matando 46 marinheiros em março.

Em discurso em rede nacional de TV, Lee confirmou ainda levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU para reivindicar sanções a Pyongyang. O presidente sul-coreano advertiu que seu governo tomará medidas de autodefesa em caso de "uma nova provocação" norte-coreana.

Lee Myung-Bak tomou a decisão de cortar relações comerciais depois que, na última quinta-feira (20), uma investigação internacional concluiu que foi um torpedo norte-coreano que afundou a corveta "Cheonan" no dia 26 de março, matando 46 de seus 104 tripulantes. Lee insistiu em que o ataque foi uma "provocação militar" norte-coreana. Ele reivindicou desculpas imediatas do regime norte-coreano à Coreia do Sul e à comunidade internacional.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Rodham Clinton, disse nesta segunda que a descoberta sobre o navio criou uma situação de segurança "extremamente precária" na região e que a administração Obama está trabalhando para evitar uma escalada de tensões que poderia levar a um conflito.

Além de suspender os intercâmbios comerciais, o presidente sul-coreano proibiu a navegação de navios norte-coreanos em águas sob controle sul-coreano, que até agora se permitia em virtude do Acordo Intercoreano de Transporte Marítimo.

Lee, no entanto, ressaltou que o objetivo sul-coreano "não é um confronto militar", mas a estabilidade e a paz na península, dividida e confrontada desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953).

O afundamento do navio foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do Mar Amarelo entre as duas Coreias desde o fim da Guerra da Coreia.

(*) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse

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