Um jovem de 16 anos, neto do prefeito da cidade colombiana de Puerto Asís, no departamento de Putumayo, na fronteira com o Equador, morreu após um ataque de supostos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) contra as casas do político e de uma de suas filhas.
O prefeito de Puerto Asís, Mauro Toro, confirmou a morte do seu neto à versão eletrônica do diário "El Tiempo", de Bogotá. Segundo a "Caracol Radio", que citou o comandante da Polícia de Putumayo, coronel Juan Alberto Libreros, os ataques utilizaram explosivos e rajadas de fuzil.
As casas do prefeito Mauro Toro e de sua filha mais velha, Sandra, ficam no bairro La Colina. Aparentemente, a intenção dos rebeldes das Farc era sequestrar a mulher, pois sua casa foi atacada com explosivos de médio poder, assinalou Libreros.
Quase simultaneamente ao ataque contra o imóvel de sua filha, outro grupo de homens disparou rajadas de fuzil contra a casa do prefeito Toro, sem deixar mortos ou feridos. Segundo o coronel Libreros, a reação da Polícia fez que os cerca de dez guerrilheiros fugissem.
O ataque ocorre dias depois de o líder das Farc, conhecido como "Alfonso Cano", ter assegurado em um vídeo que os rebeldes intensificariam as ações da guerrilha em 2011, o que foi qualificado pelo vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, como "bravatas".
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