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Grupo radical reivindica atentado que matou 55 na Síria

Grupo radical reivindica atentado que matou 55 na Síria

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:12

EFE

Grupo jihadista surgiu em 2011 e era desconhecido até fevereiro, quando reivindicou a autoria dos atentados em Aleppo e Damasco

 O grupo radical islâmico Yebha al Nasra reivindicou o atentado realizado na periferia de Damasco na quinta-feira que causou, segundo as autoridades sírias, pelo menos 55 mortos e 372 feridos.

Leia também: Explosão atinge Aleppo depois de forças sírias frustrarem ataque Tensão: Síria frustra ataque suicida em Aleppo, diz TV estatal

 

 

Sírios carregam corpo carbonizado em local de duas explosões em Damasco

Foto: AFP

No comunicado número quatro do grupo, divulgado na noite de sexta-feira em um vídeo no YouTube, o grupo afirmou que "os soldados da Yebha al Nasra lançaram uma operação militar em Damasco contra o regime".

 

Este grupo jihadista surgiu em 2011 para lutar contra o regime sírio de Bashar al Assad e era desconhecido até fevereiro, quando reivindicou a autoria dos atentados cometidos no início do ano em Aleppo e Damasco, nos quais morreram pelo menos 35 pessoas.

 

"Nós prometemos que contestaríamos os bombardeios com explosões e advertimos ao regime que iríamos responder contra os assassinos de famílias, crianças, mulheres e idosos em várias províncias sírias", acrescenta o comunicado.

O grupo pede às autoridades sírias que "parem com seus massacres contra os sunitas" e pede a esta comunidade que evite se aproximar das sedes governamentais.

O duplo atentado cometido na região de Qazaz, na periferia de Damasco, foi realizado com dois carros-bomba, que explodiram nas proximidades de um edifício do denominado corpo da Inteligência Palestina e da sede dos serviços da aviação síria.

O regime sírio acusou grupos terroristas, apoiados por forças externas da responsabilidade pelo atentado, o mais sangrento desde o início da revolta contra Assad em março de 2011.

Por sua parte, o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal agrupamento opositor no exílio, negou qualquer envolvimento nas explosões e considerou que beneficiam às autoridades, enquanto um porta-voz do rebelde Exército Livre Sírio (ELS) acusou o regime de estar por trás do ataque.


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