Chechênia é palco de constantes ações separatistas
O Parlamento da volátil república russa da Chechênia foi invadido por homens armados nesta terça-feira, em ação que resultou em ao menos seis mortes.
Os detalhes do episódio ainda não foram esclarecidos, mas aparentemente os insurgentes entraram no local, explodiram uma bomba e atiraram, matando dois policiais e um funcionário da Casa, e depois foram mortos. Acredita-se que dois de três insurgentes identificados tenham cometido suicídio.
Investigadores na capital Grozny disseram à agência estatal russa Ria Novosti que 17 pessoas ficaram feridas. Mas autoridades afirmam que a situação já está sob controle.
A Chechênia, república ao norte do Cáucaso, viveu duas guerras separatistas nas últimas décadas. Apesar de alegações de Moscou de que a república vive relativa calma sob o governo de seu aliado, o linha-dura Ramzan Kadyrov, militantes separatistas islâmicos seguem promovendo ataques. E a violência, estimulada pela pobreza e por diferenças étnicas, continua comum na região.
Em agosto, um grupo promoveu ataques suicidas na vila Tsentroi, onde nasceu Kadyrov. E, em abril, militantes - que reivindicam um Estado checheno submetido à lei islâmica (sharia) - realizaram atentados em uma estação de metrô de Moscou, matando 39 pessoas.
Ação
Segundo fontes da agência Ria Novosti, o ataque desta terça-feira começou quando um veículo carregando insurgentes entrou no Parlamento. O tiroteio dentro da Casa teria iniciado no escritório do líder dos parlamentares, mas não há relatos de que ele tenha sido ferido.
Há relatos também de que um homem-bomba tenha se detonado no local.
O prédio foi evacuado durante o episódio.
O ministro do Interior russo, Rashid Nurgaliyev, que está em visita à Chechênia, fez uma reunião de emergência com Kadyrov para discutir o ocorrido.
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