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Itamaraty prepara retirada de brasileiros de cidade na Líbia

Itamaraty prepara retirada de brasileiros de cidade na Líbia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:55

O governo brasileiro vai auxiliar na retirada de brasileiros que estão na cidade de Benghazi, um dos principais focos de protesto contra o governo da Líbia. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 123 brasileiros estão na cidade. O embaixador brasileiro na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, chegou a Benghazi neste sábado (19) e já conversou com representantes de brasileiros que moram na região. Parte dos brasileiros já expressou a intenção de ficar na cidade.

A partir de agora, a meta do governo é agilizar, junto ao governo local, o visto de saída do país, necessário para que os brasileiros possam deixar a Líbia. Segundo cálculos não-oficiais, os confrontos entre forças de segurança e opositores do regime deixaram até 84 mortos no país norte-africano.

De acordo com o Itamaraty, a maior parte dos brasileiros que está na cidade, a segunda maior do país, são trabalhadores da empresa Queiroz Galvão, que desenvolve obras na região. Alguns estão com familiares, incluindo crianças. De acordo com o Itamaraty, a empresa ficou responsável por fretar um avião para a retirada de cem pessoas da região, incluindo funcionários de outras nacionalidades. A chegada da aeronave em Trípoli é esperada para este domingo (20). Até o fechamento desta reportagem, o G1 não havia conseguido falar com os representantes da empresa.

De Benghazi, os brasileiros serão levados para a capital do país, Trípoli. Segundo o Itamaraty, eles só poderão deixar o país quando tiverem o visto de saída autorizado pelo governo da Líbia. A negociação já começou a ser feita pelo embaixador brasileiro, mas ainda não há prazo para a chegada do voo ao Brasil.

Ainda segundo o Itamaraty, outros 64 funcionários da empresa Odebrecht já teriam deixado Benghazi com destino à capital do país. O governo também não informou quando eles devem chegar ao Brasil. Até o fechamento desta reportagem, o G1 não havia conseguido falar com os representantes da Odebrecht.

Por Iara Lemos

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