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Japão rebaixa as restrições na zona de exclusão de Fukushima

Japão rebaixa as restrições na zona de exclusão de Fukushima

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:14

EFE

Moradores de Tamura e Kawauchi poderão visitar suas casas. Cidades estão abandonadas há um ano

O Governo do Japão rebaixará a partir deste domingo as restrições de entrada em dois municípios situados na zona de exclusão de 20 quilômetros em torno da usina nuclear de Fukushima, informou a emissora de televisão pública "NHK".

Desta forma, os residentes das localidades de Tamura e Kawauchi, na beira da área de exclusão, poderão visitar suas casas, as quais precisaram abandonar há um ano por causa do acidente na usina nuclear de Daiichi. Calcula-se que a medida permitirá que 16 mil pessoas entrem novamente na zona de evacuação, embora por enquanto não seja possível pernoitar no local.

Apesar da permissão, não se espera um retorno em massa dos deslocados, já que muitos indicaram que preferem aguardar o avanço dos trabalhos de descontaminação iniciados este ano. O Governo também prevê levantar as restrições de entrada em 16 de abril à cidade de Minamisoma, que tem parte de seu território dentro da área de exclusão em torno da usina nuclear.

A decisão foi tomada na noite desta sexta-feira durante a reunião de um grupo especial de trabalho liderado pelo primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, para estabelecer novos parâmetros de classificação das zonas de evacuação de acordo com seu nível de radioatividade. Nas áreas em que a radiação acumulada não supera 20 milisievert ao ano, o Governo trabalhará para que os evacuados possam retornar a suas casas o mais rápido possível, segundo a "NHK". Naquelas que apresentem até 50 milisievert anuais só será permitido o acesso restrito, enquanto ninguém poderá retornar a suas casas nas localidades em que esse nível é superado.

O acidente desencadeado na central de Fukushima pelo devastador tsunami de março de 2011 forçou a retirada de cerca de 80 mil pessoas em 11 municípios ao redor da usina. Além de Tamura, Kawauchi e Minamisoma, as autoridades seguirão revisando as condições existentes nas outras oito localidades afetadas para decidir sobre o eventual retorno de deslocados. 


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