O jornalista francês Roméo Langlois, libertado nesta quarta-feira pelas Farc, que o manteve sequestrado durante 33 dias, já chegou a Bogotá, após ser entregue a uma missão humanitária nas selvas do departamento colombiano de Caquetá.
A entrega de Langlois ocorreu na pequena vereda de San Isidro, em um ato realizado na praça principal e ao qual acudiram, além de guerrilheiros das Farc, o emissário do Governo francês, Jean-Baptiste Chauvin, a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba e o chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Colômbia, Jordi Raich.
A operação de libertação, sempre por terra, começou às 5h locais desta quarta-feira (7h de Brasília) e chegou ao fim com sucesso em Florencia às 22h. Depois de sua libertação, o correspondente do canal "France 24" e do diário "Le Figaro" disse que "mais uma vez prevaleceu a política sobre as questões humanitárias, e isso é algo de que se falou muitas vezes por parte da guerrilha e também do governo e da polícia".
O jornalista, de 35 anos de idade, 12 deles na Colômbia, contou que foi "muito bem tratado pela guerrilha durante estes 33 dias" e confirmou que nunca ficou "amarrado", recebendo ajuda inclusive para carregar sua mochila e seu colchão.
Langlois disse que os rebeldes lhe entregaram, nos últimos dias, uma câmera de vídeo para que gravasse cenas de seu cativeiro. O jornalista contou ainda que gravou o combate entre a polícia e a guerrilha que deu lugar a seu sequestro, em 28 de abril, quando acompanhava um contingente de policiais e militares em uma operação antidrogas. Langlois deverá passar a noite na residência do embaixador da França na Colômbia.
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