O primeiro-ministro designado no Líbano , Najib Mikati, anunciou nesta segunda-feira (13), depois de cinco meses de árduas negociações, um novo governo de 30 ministros dominado pelo poderoso Hezbollah xiita e seus aliados, em especial o cristão Michel Aun.
O grupo agora dispõe de maioria das pastas (19). As demais (11) foram repartidas entre partidários do presidente da República, Michel Suleiman, do Mikati e do líder druso Walid Jumblatt, considerados "neutros".
O novo gabinete é boicotado pelo grupo do ex-primeiro-ministro Saad Hariri, parlamentar minoritário da oposição.
O novo premiê do Líbano, Najib Mikati, faz pronunciamento nesta segunda-feira (13) em Beirute (Foto: AP)
Em 12 de janeiro, o Hezbollah e seus aliados haviam retirado seus ministros do governo de união de Saad Hariri, em meio a tensões relacionadas como tribunal da ONU encarregado da investigação sobre o assassinato do ex-premier Rafic Hariri, pai de Saad.
Apesar de nomeado graças aos deputados no campo do Hezbollah, Mikati rejeitou apresentar-se como "o homem do Hezbollah", mostrando sua autonomia política frente às pressões.
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