Líderes da Al-Qaeda no Iraque são mortos

Em uma vitória na luta contra o terror, os dois principais líderes da Al-Qaeda no Iraque foram mortos ontem em ataque que o exército americano disse ser um "golpe potencialmente devastador" para os militantes. Mas analistas ponderam. Dizem que o impacto será limitado.

Baseiam-se na máxima segundo a qual vencer uma batalha não é vencer uma guerra. O premier iraquiano, Nuri al-Maliki, disse que o líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al-Masri, e Abu Omar al-Baghdadi, o suposto chefe do braço local, o Estado Islâmico do Iraque, foram encontrados mortos em um buraco no chão dentro de casa depois que o local foi invadido pelas tropas. As mortes poderiam ser um forte revés para a insurgência, no momento em que o Iraque está emergindo de um massacre sectário, com frequentes bombas suicidas, que começou com a invasão de 2003, pelos EUA.

Analistas concordam que Masri e Baghdadi eram importantes Mas alertam: os ataques podem não representar muito, por uma razão: a rede não aparenta ter hierarqui rígida.