O Papa Bento XVI pediu nesta sexta-feira (23) um melhor diálogo entre a cristandade e o Islã, no segundo dia de visita à Alemanha , seu país natal. "Acho que uma colaboração fecunda entre cristãos e muçulmanos é possível", afirmou o papa ao receber, em Berlim, representantes do Islã na Alemanha.
"Reconhecemos a necessidade (...) de progredir no diálogo e estima recíprocas", insistiu, apesar de o diálogo entre as duas religiões não ter ficado tão fácil depois da polêmica lançada pelo sumo pontífice há cinco anos, duarnte um discurso na Baviera, onde estabelecu um vínculo entre o Islã e a violência religiosa.
Avião que levava o papa aproxima-se para pouso em Erfurt, na Alemanha, nesta sexta-feira (23) (Foto: AP)
Na Alemanha, vivem entre 3,8 e 4,3 milhões de muçulmanos, que representam entre 4,6% e 5,2% de sua população.
Depois, Bento XVI partiu de Berlim para Erfurt, onde o reformador Martinho Lutero estudou direito e teologia a partir de 1501, e foi ordenado sacerdote em 1507, depois de ter entrado na ordem dos monges agustinianos. Durante esses anos fundamentais, Lutero, que ainda era católico, refletiu sobre o que seria o começo da Reforma protestante.
Depois de visitar a catedral da cidade medieval, Bento se reunirá a portas fechadas com 20 delegados da Igreja protestante alemã, e em seguida participará num serviço ecumênico no convento dos Agustinianos, ao lado de autoridades como a chanceler Angela Merkel, filha de um pastor protestante, e do presidente alemão, Christian Wulff, de religião católica.
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