EFE
\"Não poderia estar mais orgulhoso dos senhores\", disse Obama para as tropas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou neste domingo à zona desmilitarizada entre as duas Coreias para saudar as tropas ali destacadas, no meio de tensões com Pyongyang pela ameaça norte-coreana de lançar um satélite sobre um míssil de longo alcance.
É a primeira visita de Obama, que viajou para a Coreia do Sul em três ocasiões durante seu mandato, à zona desmilitarizada. O presidente chegou ao destacamento de Camp Bonifas acompanhado do embaixador dos EUA em Seul, Sung Kim, onde foi recebido pelo comandante das forças conjuntas na Coreia do Sul, o general James Thurman.
Obama cumprimentou pessoalmente a aproximadamente 50 dos soldados americanos destacados na zona desmilitarizada, aos quais assegurou que se encontram "na fronteira da liberdade". "O contraste entre Coreia do Sul e Coreia do Norte não poderia ser mais abrupto, não poderia ser mais claro", afirmou o líder, que declarou que os soldados destacados na área fazem parte de "uma longa linha" de militares que permitiram a prosperidade da Coreia do Sul. "Não poderia estar mais orgulhoso dos senhores", ressaltou o presidente americano.
Obama visita tropas na Coreia do Sul
Foto: Reuters
Obama também ia se reunir com oito soldados sul-coreanos no posto de observação Ouellette, o ponto de observação mais próximo à linha de demarcação. A plataforma de observação fica a cerca de cem metros da linha de demarcação e a cerca de 40 quilômetros de Seul. Um pelotão de 45 soldados sul-coreanos mantém a segurança do posto, dotados com 11 câmeras de alta precisão, quatro torres de controle e búnqueres sob a terra.
O deslocamento para a zona desmilitarizada, o primeiro ato oficial do presidente após sua chegada a Seul para participar da 2ª Cúpula de Segurança Nuclear, acontece no meio de fortes tensões com Pyongyang após a ameaça norte-coreana de lançar no mês que vem um satélite de observação sobre um míssil de longo alcance.
O líder americano abordará também a questão norte-coreana amanhã com o presidente da China, Hu Jintao, e o presidente em fim de mandato russo, Dmitri Medvedev.
A cúpula de Seul, que dá seguimento à realizada em 2010 em Washington por iniciativa do próprio Obama, tem como objetivo buscar a segurança dos materiais e instalações nucleares no mundo todo.
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