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Polícia retira à força professores acampados em Buenos Aires

Polícia retira à força professores acampados em Buenos Aires

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:37

A Polícia retirou à força na noite desta quinta-feira os docentes da província argentina de Santa Cruz, em greve há dois meses, que haviam montado um acampamento em uma avenida de Buenos Aires para dar visibilidade a seu protesto e reivindicar ao Governo nacional que intervenha no conflito.

O acampamento foi montado na tarde desta quinta em frente à sede do Ministério do Trabalho, após uma reunião que mantiveram com funcionários de segundo escalão da pasta liderada por Carlos Tomada, segundo explicou à Agência Efe o secretário de Finanças da Associação de Docentes de Santa Cruz (Adosac), Ezequiel Alós.

Os professores, em greve por motivos salariais, solicitaram a intervenção do Ministério, que através de um comunicado assinalou que "não possui competências para intervir", porque "o conflito continua tendo jurisdição provincial".

Os cerca de 50 professores de Santa Cruz, filiados a algumas organizações políticas, como o Partido Operário, tinham anunciado que manteriam o protesto pelo menos até sábado, mas agentes da Polícia Federal pediram a eles que levantassem o acampamento que cortava várias faixas de uma importante avenida.

Diante da recusa dos sindicalistas, a força de segurança os reprimiu com canhões de água, segundo divulgou a televisão local, pela qual se pôde ver várias pessoas feridas.

Há poucos dias, o Governo da província de Santa Cruz decretou um aumento salarial de 25% que foi rejeitado pela Adosac, que exige reajuste de 50%.

Após este anúncio oficial, alguns professores voltaram a dar aulas em algumas escolas do distrito sulista, mas a maioria deles mantém as atividades paralisadas.

Após dois meses de protestos em que houve o bloqueio temporário de vias de acesso a instalações petrolíferas de Santa Cruz, uma das mais importantes províncias produtoras de hidrocarbonetos do país, o conflito se agravou há duas semanas, quando docentes incendiaram a sede do Conselho Provincial de Educação.          

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