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Presidente da Colômbia pede esforço de governos contra o uso de drogas

Presidente da Colômbia pede esforço de governos contra o uso de drogas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:20

O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, pediu aos governantes de outros países que assumam maior responsabilidade no combate às drogas, com maior ênfase em medidas que contenham o consumo.

'Enquanto as pessoas usarem cocaína no Reino Unido, em Nova York ou em Paris, nós continuaremos sofrendo', afirmou Santos em entrevista à BBC.

'(O consumo de drogas) É um problema de segurança nacional, porque ele financia todos os grupos ilegais. É preciso combater toda a cadeia.'

Santos, que realiza visita à Grã-Bretanha, disse que a Colômbia não conseguirá vencer sozinha a 'guerra' contra as drogas.

'Esperamos mais colaboração e mais co-responsabilidade de outros países. Temos que olhar para esse problema de uma maneira abrangente e global', afirmou o presidente colombiano.

Santos reconheceu que seu país ainda tem muito o que fazer contra os traficantes de drogas, mas disse que o Estado conseguiu dominar boa parte da situação, desmantelando os cartéis.

'A Colômbia era praticamente dominada pelos cartéis das drogas, que tinham a democracia a seus pés. Hoje, eles não existem mais, e todos os seus líderes estão mortos ou na cadeia', afirmou o presidente.

Farc

Sobre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Santos disse à BBC que, além de ações militares, o governo buscou combater os guerrilheiros diminuindo sua popularidade, adotando uma política social 'agressiva', com o foco na erradicação da pobreza extrema.

'Estamos fazendo várias coisas que, anos atrás, eles (as Farc) reivindicavam para o país, como a restituição de terra aos camponeses, os pagamentos de reparações a vítimas (dos conflitos)', afirmou o presidente. 'Estamos tirando cada um dos argumentos (dos guerrilheiros) para manter a guerra.'

No início de novembro, o governo colombiano anunciou a morte do líder das Farc, Alfonso Cano, em uma operação militar.

Na ocasião, Santos afirmou, em discurso na televisão, que este foi 'o golpe mais devastador' que o grupo já sofreu e pediu que as Farc encerrem suas atividades.    

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