Os sindicatos dos agropecuários da Argentina, um dos maiores produtores globais de alimentos, começaram uma greve de sete dias a partir desta segunda-feira na comercialização de grãos. É a nona realizada contra a política do Governo de Cristina Kirchner.
O protesto responde ao mal-estar dos produtores de trigo pela aplicação de alíquotas de exportação desse grão, além de interferências no mercado, medidas que reduzem a lucratividade dos produtores.
As atividades nos terminais portuários de exportação de grãos ficaram praticamente paralisadas, enquanto as autoridades afirmam que a greve não deve afetar a exportação devido aos grandes estoques. O protesto responde ao mal-estar dos produtores de trigo pela aplicação de alíquotas de exportação desse grão, além de interferências no mercado, medidas que reduzem a lucratividade dos produtores.
As atividades nos terminais portuários de exportação de grãos ficaram praticamente paralisadas, enquanto as autoridades afirmam que a greve não deve afetar a exportação devido aos grandes estoques. "Não há nenhum risco de desabastecimento nem de mudança nos preços", assegurou o presidente da Sociedade Rural, Hugo Biolcati, que reforçou que as medidas governamentais fazem com que os produtores de trigo percam entre 25% e 30% do preço do grão.
Biolcati advertiu que os protestos se multiplicarão se o Governo não frear as regulamentações na exportação de grãos, entre outras aplicadas desde 2006 a fim de garantir o abastecimento interno e evitar que as altas dos preços internacionais impactem no mercado nacional.
O ministro da Agricultura, Julián Domínguez, sustentou que o protesto não é válido devido ao aumento da alíquota de exportação de trigo, na última quarta-feira, dando liberdade para colocar um remanescente de 3 milhões de toneladas da campanha agrícola 2010-2011.
A greve é "uma medida inócua, de um grupo minoritário que por apego a dogmas ideológicos atenta contra seus próprios interesses", especificou.
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