O relator especial da ONU para os Direitos Humanos nos territórios palestinos, Richard Falk, pediu nesta quinta-feira (22) que os países membros das Nações Unidas reconheçam a Palestina, e insistiu para que Israel "ouça a vontade do povo palestino". "As próximas discussões sobre a iniciativa da Palestina na ONU oferecem à comunidade internacional uma importante oportunidade para resolver uma profunda injustiça", declarou em um comunicado.
"Durante mais de 44 anos, os palestinos da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza, sofrem com a opressão de Israel", disse.
Soldados israelenses mantêm posição diante de atiradores de pedras palestinos,
durante conflito nesta quinta (22) em al-Ram, entre as cidades de Ramallah e Jerusalém,
na Cisjordânia (Foto: AFP)
"A vontade do povo palestino deve ser respeitada a partir desta semana na ONU, e até que os palestinos desfrutem do direito compartilhado por todos os outros países do mundo, o direito à autodeterminação", afirmou o relator especial.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pretende apresentar oficialmente nesta sexta-feira o pedido de admissão da Palestina como Estado membro da ONU.
O relator considera que Israel e Estados Unidos devem "aproveitar esta ocasião para cumprir a promessa de uma solução baseadas em dois Estados".
"Cerca de 20 anos de negociações diretas deram tempo para que Israel enfraquecesse a solução de dois Estados", concluiu.
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