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Tony Blair entra na campanha por Gordon Brown

Tony Blair entra na campanha por Gordon Brown

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

O ex-primeiro-ministro Tony Blair voltou nesta terça-feira à política britânica para pedir o apoio dos eleitores a seu sucessor Gordon Brown, a poucas semanas das eleições gerais em que os trabalhistas buscam uma quarta vitória consecutiva.

Em um discurso enaltecedor em sua antiga circunscrição de Sedgefield (nordeste da Inglaterra), Blair criticou duramente a oposição conservadora liderada pelo jovem David Cameron pela falta de clareza e de direção de seu programa, alegando que "parece que não se decidiram sobre onde estão".

"Parece que estão no velho Partido Conservador e querem esconder isso, ou que não estão seguros de para onde irão. Qualquer das duas coisas é uma notícia ruim", acrescentou pouco depois, no clube trabalhista da cidade de Trimdon.

Esse foi o mesmo lugar onde se despediu dos britânicos depois de 10 anos de poder no final de junho de 2007, após a sua demissão provocada por crescentes pressões internas e pela impopular participação britânica na guerra do Iraque.

Antes de ceder o posto a seu poderoso ministro das Finanças Gordon Brown, aquele que foi o primeiro-ministro britânico mais jovem desde 1812 ganhou três eleições consecutivas em 1997, 2001 e 2005, algo inédito no trabalhismo.

Gordon Brown, que nunca passou pelas urnas, opta agora por uma confirmação depois de ter ressuscitado nas pesquisas, encurtando a distância que o separava dos conservadores, que chegou a ser de 20 pontos.

Blair elogiou nesta terça-feira seu sucessor, principalmente por sua gestão da crise econômica mundial.

"No momento de perigo, o mundo agiu. A Grã-Bretanha agiu. A decisão de agir requeria experiência, critério e audácia. Requeria liderança. Gordon Brown teve isso", declarou Blair, que dedicou parte de seu discurso à economia, tema principal da campanha eleitoral.

A entrada na campanha de Blair, que marca seu retorno à política britânica desde a sua demissão, poderá ser uma aposta arriscada para Brown pela guerra do Iraque, e também pelas críticas crescentes as suas lucrativas atividades como conselheiro e palestrante em todo o mundo.

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