A Justiça paquistanesa condenou nesta segunda-feira (2) três viúvas - duas sauditas e uma iemenita - e duas filhas do falecido líder da rede al-Qaeda, Osama Bin Laden, a 45 dias de prisão por estadia ilegal no país. As três mulheres estavam há onze meses em prisão domiciliar.
"O juiz anunciou uma pena de um mês e meio de prisão e uma multa de 10.000 rupias (110 dólares) contra as acusadas", afirmou Zakarya Ahmad Abdulfatah, irmão da iemenita Amal Abdulfatah, a esposa mais jovem do ex-líder terrorista.
O tribunal pediu, além disso, que o governo prepare "os documentos necessários para a repatriação das acusadas," acrescentou Abdulfatah.
Bin Laden morreu em maio de 2011 em uma operação militar americana na região norte doPaquistão. As três esposas e duas filhas, assim como vários filhos e netos estão desde então sob poder das autoridades deste país.
O prolongado período durante o qual permaneceram isoladas e a incerteza sobre seu destino alimentaram suspeitas sobre as autoridades paquistanesas e, em particular, sobre o exército, acusado de cumplicidade com grupos islamitas.
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