Alzheimer é uma das doenças mais comuns de demência. Estima-se que mais 35 milhões de pessoas no mundo possuam o problema, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer - Regional São Paulo.
Mesmo sendo um assunto bastante comentado muitas pessoas ainda têm várias dúvidas sobre ele. Você sabe quais os sintomas, tratamentos ou maneiras de evitar a doença? Confira alguns esclarecimentos dados pelo neurologista Álvaro Pentagna e pela geriatra Lilian Morillo, ambos do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.
É uma patologia degenerativa que compromete o sistema nervoso central, alterando áreas cerebrais. Alguns neurônios morrem devido ao excesso de glutamato, que é uma substância que faz com que o cálcio entre descontroladamente no interior do neurônio.
Uma das áreas cerebrais que a doença altera é o hipocampo, que responde pela memória. Também atinge outras regiões e compromete funções como a fala, a capacidade de atenção e a coordenação motora.
É uma doença característica dos idosos e há casos de pessoas entre 50 e 60 anos que já apresentam indícios.
Várias patologias podem ser confundidas inicialmente com Alzheimer. Uma delas é a demência vascular, que costuma ter um início instável, ou seja, o paciente tem quadros alternados de piora e estabilização. No caso do Alzheimer, os problemas são mais lentos, pioram com o tempo.
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Entre os sintomas estão dificuldade de se lembrar, nomear objetos, dizer nomes de pessoas próximas, desenvolver uma conversa, além de desorganização geral para realização de tarefas, como, por exemplo, não conseguir fazer café porque não se lembra da ordem dos ingredientes. A lista também conta com alterações de comportamento, como apatia e desinteresse.
Esquecimento leve, que não prejudica a rotina, não é sinônimo de Alzheimer. Deve-se ficar atento a alterações maiores, que atrapalham o dia a dia. Mas vale dizer que podem ser indício até de depressão.
O diagnóstico é baseado na história clínica e nos exames físicos e neurológicos. Assim, outras doenças vão sendo descartadas, como derrames.
O tratamento tem base na redução do progresso da patologia, já que não tem cura. Apostam-se em remédios que atuam sobre a acetilcolina (envolvida nos processos da memória). Exercícios de lógica, por exemplo, também estimulam a área cerebral afetada.
Os familiares não devem negar a situação e cobrar o paciente, perguntando "como você não lembra?". Também não podem superproteger e impedir que faça qualquer tipo de atividade. A melhor medida é estimular, incluir nas festas, designar tarefas que possam cumprir, incentivar atividade física regular.
Estilo de vida saudável pode ajudar a diminuir a chance de desenvolver a enfermidade, mas não há números concretos sobre a prevenção.
Com informações de Terra
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