Ideologia de gênero eleva em 1.000% o número de crianças em tratamento, no Reino Unido

Mais de 1.000 crianças foram tratadas pelo Serviço de Transtorno de Identidade de Gênero, prestado pelo Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido, entre abril e dezembro do ano passado (2015).

Fonte: Guiame, com informações do CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 11 de março de 2016 às 12:38
Mais de 1.000 crianças foram tratadas pelo Serviço de Transtorno de Identidade de Gênero, de abril a dezembro de 2015. (Foto: CBN)
Mais de 1.000 crianças foram tratadas pelo Serviço de Transtorno de Identidade de Gênero, de abril a dezembro de 2015. (Foto: CBN)

O número de crianças em tratamento, devido a distúrbios causados pela ideologia de gênero no Reino Unido tem visto um grande aumento.

Segundo relatos do jornal 'Gloucester Citizen', o número de crianças submetidas a tratamento no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido deu um salto de 1.000% nos últimos cinco anos.

Os médicos estão preocupados porque o serviço de saúde está ficando "sobrecarregado", de acordo com o jornal britânico.

Mais de 1.000 crianças foram tratadas pelo Serviço de Transtorno de Identidade de Gênero, prestado pelo Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido, entre abril e dezembro do ano passado.

O aumento do número de casos em tratamento é alarmante, considerando que nos anos de 2009 e 2010, 97 e 139 crianças foram tratadas, respectivamente.

A organização cristã 'Christian Concern' disse à Rádio 'Premier Christian' que está profundamente preocupada com o crescente número de crianças - a partir dos 10 anos de idade - que já têm acesso a remédios que alteram a puberdade, para que possam ser transformados em um gênero diferente.

"As crianças não são capazes de dirigir até que tenham 17 anos; não podem votar até que tenham 18 anos, e ainda há quem sugira que crianças de, talvez, 10 anos, sejam capazes de tomar a decisão de embarcar em um curso que tem consequências, significados e implicações enormes de mudança de vida", disse o diretor de campanha da Christian Concern, Andrew Marsh.

A 'Sky News' da Europa entrevistou no ano passado (2015), um garoto de 15 anos, chamado Alex, que estava tomando uma medicação que atrasa a puberdade, porque ele "queria se tornar uma mulher".

"Eu tomei bloqueadores de hormônios durante 12 a 13 meses", disse ele. "Eu estava preocupado, muito antes de eu tomar meus bloqueadores, que a minha voz pudesse engrossar ou que eu desenvolveria características muito masculinas. Isso não seria saudável".

Especialistas discordam sobre qual seria o tratamento adequado para crianças com disforia de gênero (causador do transtorno de identidade de gênero). Essa é a condição na qual as crianças se encontram, quando acreditam que deveriam ser do sexo oposto.

Alguns médicos especialistas dizem que há uma falta de pesquisas investigativas sobre os efeitos a longo prazo do tratamento transgênero para crianças.

Além disso, há alegações ainda de que a maioria das crianças que lidam com a disforia de gênero não acabem por se tornar de fato, transgêneros.


Alerta
Não apenas na Europa, mas também no Brasil a ideologia de gênero tem sido uma proposta polêmica, apoiada pelo movimento LGBT e também pelo movimento feminista. Inspirada pela 'Teoria Queer', a proposta seria, segundo a ex-feminista Sara Winter, uma ferramenta que levaria à desconstrução da família tradicional.

Segundo o procurador federal, Guilherme Schelb, a ideologia de gênero também seria um investimento para a erotização das crianças e, consequentemente, fazer destas, adultos psicologicamente vulneráveis.

"É uma armadilha. Eles usam um pretexto 'nobre': a defesa das minorias e o ensino dos Direitos Humanos. Mas o que eles estão promovendo, na verdade, é a erotização das crianças", alertou.

Além de Sara Winter e Guilherme Schelb, outros nomes como a psicóloga cristã Marisa Lobo também têm se empenhado em alertar pais e educadores sobre os perigos que a ideologia pode representar para crianças.

"Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma 'norma imposta', 'compulsória'. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da 'Teoria Queer' de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade", alertou a psicóloga em uma entrevista concedida anteriormente à TV Novo Tempo.

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