Pesquisa diz que 77% dos filhos cristãos seguem a fé da mãe

Apontamento foi feito pelas Sociedade Bíblica Americana na pesquisa anual “Estado da Bíblia 2023”.

Fonte: Guiame, com informações da Baptist PressAtualizado: sexta-feira, 12 de maio de 2023 às 18:01
As mães são vistas como impulsionadoras da formação da fé. (Foto: Unsplash/Bethany Beck)
As mães são vistas como impulsionadoras da formação da fé. (Foto: Unsplash/Bethany Beck)

Uma pesquisa da Sociedade Bíblica Americana (ABS), publicada em 11 de maio, denominada “Estado da Bíblia 2023”, mostra que os cristãos tendem a seguir a religião de sua mãe.

Um estudo anterior da Barna, constatou que a influência das mães acontece com mais frequência do que os pais, ou qualquer outra categoria de participantes frequentes nas famílias, porque elas são vistas como confidentes, provedoras de apoio e impulsionadoras da formação da fé.

O estudo diz ainda que a influência materna é tão significativa que, ainda que os filhos mudem de vertente cristã, eles se tornam espiritualmente ainda mais saudáveis.

“Não importava de qual tradição cristã eles vieram ou para onde se mudaram”, escreveu ABS, “o próprio processo de mudança parecia aumentar a vitalidade de sua fé”.

Palavra semeada

Enquanto mais de três quartos dos cristãos, 77%, seguem a religião de suas mães, aqueles que mudaram de fé, permanecendo cristãos de alguma vertente diferente da materna, buscam viver sua fé fielmente, disse a ABS no segundo capítulo do relatório de 2023.

Esses se tornam um pouco mais engajados com as Escrituras, têm uma crença maior na exatidão da Bíblia, consideram a fé mais importante e são mais curiosos sobre Jesus e a Palavra de Deus.

Dos que mudam para outra vertente cristã, 64% acreditam que a Bíblia é totalmente precisa em todos os princípios que apresenta, em comparação com 47% daqueles que mantiveram sua fé infantil.

Três quartos daqueles que mudaram consideram sua fé religiosa muito importante em suas vidas, em comparação com 68% daqueles cuja fé permaneceu a mesma.

Três quartos daqueles que mudaram estão curiosos para saber mais sobre Jesus, em comparação com 64% daqueles que mantiveram a religião de sua infância. E 78% dos que trocaram estão curiosos para saber mais sobre as Escrituras, em comparação com 66% que não mudaram.

As diferenças são verdadeiras em cada grupo denominacional principal, incluindo protestantes evangélicos, tradicionais e historicamente negros, bem como católicos.

“Exploramos as jornadas pessoais de fé das pessoas desde a infância, bem como seu compromisso com Cristo hoje. Quando as pessoas mudam de fé [cristã], muitas vezes acabam com uma mais forte”, disse a ABS.

“A busca por uma expressão mais verdadeira de seu relacionamento com Deus os leva a um envolvimento mais profundo. Observamos o movimento da fé por meio de uma continuidade que incluía buscar, reivindicar e desfrutar de um relacionamento com Jesus”.

Legado de fé

Os pesquisadores também vincularam o fenômeno ao fato de que aqueles que buscam fora de sua fé infantil tendem a desenvolver uma conexão mais profunda com o cristianismo recém-encontrado, uma questão de assumir seu relacionamento com Cristo.

“A internalização da verdade cristã é um processo ao longo da vida”, disseram os pesquisadores. “À medida que buscam as melhores expressões e conexões para sua fé ou sua crescente compreensão do ensino da Bíblia, algumas pessoas vão abandonar uma tradição religiosa e passar para outra. Isso não é necessariamente uma perda de compromisso de fé. Na verdade, pode sinalizar crescimento espiritual.

“Às vezes, os buscadores retornam às suas raízes espirituais com uma fé mais forte.”

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